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United oferece abertura de camas em cabines da 1ª classe

Os clientes ainda ganham travesseiro de 250 fios e outros itens para um sono tranquilo. Companhia também quer ser a que oferece assentos-leito do mundo


	United: US$ 500 milhões em melhorias de serviços aos clientes
 (Divulgação/Divulgação)

United: US$ 500 milhões em melhorias de serviços aos clientes (Divulgação/Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 11h16.

São Paulo – A United Airlines acaba de sofisticar a maneira de transportar seus passageiros de primeira classe – e de inovar na oferta de faturar com mais um serviço adicional. Para garantir luxo extra aos clientes da United Global First, aqueles que pagam caro por um tratamento difereciado em seus voos, a companhia lança o serviço de abertura de cama nas cabines.

O serviço ainda conta com a oferta de uma nova almofada com capa de 250 fios, que pode ser usada com os itens já oferecidos pela companhia, como edredom luxuoso, travesseiros macios e o kit de cortesia da marca Philosophy, que inclui sabonete e escova de dentes. Além dos assentos leitos, as suítes United Global First oferecem compartimentos adicionais de bagagem, refeições com vários pratos acompanhados de vinhos, e fones de ouvido para redução de ruídos.

A iniciativa faz parte da estratégia da United de investir 550 milhões de dólares para realizar melhorias em toda a sua frota e se tornar a companhia aérea com o maior número de assentos-leito do mundo. Quando a companhia concluir as melhorias durante o ano de 2013, as cabines premium de mais de 175 aeronaves serão equipadas com os assentos-leito que possuem reclinação de 180 graus. Wi-Fi via satélite também devem estar disponíveis aos clientes nas aeronaves até o final do ano.

"O novo serviço de abertura de cama oferece aos clientes ainda mais conforto para que eles cheguem ao seu destino revigorados”, Mark Bergsrud, vice-presidente de marketing da United.

Receita extra

A United não está sozinha na busca de faturamento com serviços extras – pelo contrário. Hoje uma parte importante do negócio das companhias de aviação vem da venda de serviços adicionais ao bilhete, que vão de espaço extra e acesso ao longe a uso do wi-fi nos aviões.

Em dez anos, a receita proveniente de tais novidades foi multiplicada por dez – as vendas saltaram de 1,72 bilhão de euros, em 2007, para 18,23 bilhões de euros, em 2011. O número de empresas que ofertam esses serviços duplicou no mesmo período, segundo dados das consultorias Amadeus e IdeaWorksCompany.

A TAM é a única aérea brasileira a figurar na lista das que mais faturam com esses serviços. Em 2011, a companhia faturou 537,315 milhões de euros com a venda de serviços adicionais, como excesso de bagagem, valor quase 50% maior ao faturado no ano anterior. 

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