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No início dos anos 80, a Método executava todos os serviços com mão-de-obra própria. Chegou a ter 4 500 funcionários, incluindo pedreiros, pintores e vidraceiros. O número de fornecedores também era grande: 8 000. Era um caos administrar tudo isso. Hoje, a Método conta com apenas 370 funcionários e 300 fornecedores. Qual foi a mágica? […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

No início dos anos 80, a Método executava todos os serviços com mão-de-obra própria. Chegou a ter 4 500 funcionários, incluindo pedreiros, pintores e vidraceiros. O número de fornecedores também era grande: 8 000. Era um caos administrar tudo isso. Hoje, a Método conta com apenas 370 funcionários e 300 fornecedores. Qual foi a mágica?

O segredo responde pelo nome Sistema Método de Competências Integradas (SMCI), um modelo de gestão inspirado nas indústrias automobilísticas. A Método agrupou as atividades de uma obra em subsistemas, que são executados por grupos de empresas participantes do SMCI. Em outras palavras, a Método delega a execução de etapas da obra e se concentra no planejamento e na gestão.

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Em cada um dos oito subsistemas (contenções e fundações, estrutura e superestrutura, instalações elétricas, instalações hidráulicas, automação, ar-condicionado, fachadas, acabamentos), a Método selecionou um grupo de parceiros, entre projetistas, consultores e fornecedores. Os parceiros discutem como integrar os projetos, otimizam os custos e participam de concorrências em bloco. "A vantagem é juntar as várias competências de forma a evitar a sobreposição de decisões e a necessidade de retrabalho", diz o empresário Salim Lamha Neto, sócio da MHA Engenharia, uma das empresas participantes do SMCI.

Com esse modelo, é possível reduzir de 10% a 15% o custo de uma obra em relação ao do sistema tradicional, segundo Antonio Silvio Messa, vice-presidente de construção da Método. O resultado é a maior competitividade. Nos últimos três anos, a Método quadruplicou o número de vitórias em concorrências. "Quando não ganhamos, na metade dos casos ficamos em segundo lugar", diz Messa.

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