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Teles, da Oi: Quem for na Justiça por plano não terá legitimidade

"É um plano aprovado com quase unanimidade dos credores. Quem votou contra foi apenas a Anatel e a AGU", argumentou o presidente da Oi

Oi: "Quem for na Justiça não vai ter a legitimidade de questionar um plano aprovado com quase unanimidade" (Pilar Olivares/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 06h33.

Rio - O presidente da Oi , Eurico Teles, minimizou os riscos de questionamentos contra a aprovação do plano de recuperação da companhia, uma vez que a adesão foi elevada entre as diferentes classes de credores.

"Quem for na Justiça não vai ter a legitimidade de questionar um plano aprovado com quase unanimidade", frisou o executivo na madrugada desta quarta-feira, 20, durante entrevista coletiva à imprensa. "É um plano aprovado com quase unanimidade dos credores. Quem votou contra foi apenas a Anatel e a AGU. É uma sinalização de que o plano é bom", argumentou.

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Teles observou que as propostas para pagamento da dívida de multas da Anatel que já foram julgadas manterão as condições negociadas com a AGU. Já os passivos que ainda estão na esfera administrativa serão tratadas como a de credores gerais. "O conselho diretor da Anatel foi contrário ao plano. Então colocamos o valor da Anatel no residual, tornamos ilíquidos. Estão no plano como outro credor qualquer", explicou o presidente da Oi.

O executivo disse ainda acreditar que a capitalização de R$ 4 bilhões deverá ser concluída em menos de um ano. O próximo passo, neste momento, é o administrador judicial entregar a ata da assembleia e o plano na Justiça.

Em relação à potencial entrada de investidores estratégicos, Teles afirmou que "a companhia está pronta para qualquer um que queira comprá-la". Segundo ele, a Oi já recebeu a visita de diversos investidores internacionais, mas não há nenhuma proposta firme na mesa neste momento.

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