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TAM informa prejuízo de R$ 58,1 milhões no 1ºtrimestre

Ebitda da empresa somou R$ 256 milhões no primeiro trimestre deste ano, valor 15,2% menor que os R$ 303,1 milhões apurados no primeiro trimestre de 2009

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

A TAM encerrou o primeiro trimestre de 2010 com prejuízo de R$ 58,1 milhões, ante resultado positivo de R$ 25,7 milhões registrado em igual período de 2009, conforme o relatório divulgado no padrão contábil internacional IFRS. O resultado negativo, explica a administração da companhia, deve-se principalmente ao aumento das despesas financeiras, que cresceram para R$ 163 milhões no trimestre, ante R$ 29 milhões registrados nos três primeiros meses do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) somou R$ 256 milhões no primeiro trimestre deste ano, valor 15,2% menor que os R$ 303,1 milhões apurados no primeiro trimestre de 2009, e com margem Ebitda de 9,9% ante 11 6% no mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação o Ebitdar (Ebitda sem incluir o arrendamento de aviões) somou R$ 376,5 milhões, com queda de 20,9%. A margem Ebitdar ficou em 14 5%, ante 18,2% de igual período do ano passado.

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A receita operacional líquida foi de R$ 2,603 bilhões, 0,5% menor que a de R$ 2,617 bilhões na mesma comparação. A receita bruta caiu 0,1% atingindo R$ 2,708 bilhões. Em seu balanço financeiro, a empresa explica que a queda deve-se basicamente à redução da receita doméstica. A empresa destaca ainda que a queda foi parcialmente compensada pelo aumento da demanda.

A receita doméstica da TAM registrou queda de 3,2% de janeiro a março, atingindo R$ 1,396 bilhão, devido à redução do yield regular (receita bruta de transporte de passageiros dividida pela quantidade de clientes) em 16,5%. A receita internacional, por sua vez, cresceu 2,4% para R$ 815,8 milhões. A receita com cargas cresceu 22,8%, atingindo R$ 256 milhões. A companhia destaca que o resultado reflete os sinais de recuperação da economia global e a apreciação do real 22% na média do período, tendo impacto em suas operações internacionais.

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