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Segundo o mercado,;a Cargill;pode levar a Seara

A Seara, a terceira maior processadora de carnes do país, com vendas de 2 bilhões de reais em 2003, estaria prestes a ser vendida para a americana Cargill. Não há confirmação oficial. "Estamos sempre abertos a negociações, mas não há nada para ser divulgado nos próximos dias", disse Adalgiso Telles, diretor de comunicação da companhia. A […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Seara, a terceira maior processadora de carnes do país, com vendas de 2 bilhões de reais em 2003, estaria prestes a ser vendida para a americana Cargill. Não há confirmação oficial. "Estamos sempre abertos a negociações, mas não há nada para ser divulgado nos próximos dias", disse Adalgiso Telles, diretor de comunicação da companhia. A Sadia também teria entrando no páreo e saído logo depois. As empresas não comentam.

O Bunge, das famílias Born, Hirsch-Caraballo e De La Tour D'Auvergne, nunca teve interesse no mercado de carnes e levou a Seara quase por acaso, quando adquiriuem 1997 a controladora Ceval, então a maior esmagadora de soja do país. O negócio sempre esteve virtualmente à venda e os executivos do grupo nunca fizeram questão de esconder isso. Por algum tempo, a empresa não era exatamente a opção mais atraente do mercado. Em 2000, a Seara registrou prejuízos de 109 milhões de reais. Desde 2001, no entanto, veio numa retomada de fôlego crescente principalmente calcada nas exportações e passou a registrar lucro ano a ano. Em 2003, foi de 86,7 milhões de reais. "A Seara é uma ótima opção para quem quer entrar ou crescer nesse mercado no Brasil", diz Basílio Ramalho, analista do Unibanco. Pelas estimativas de analistas do setor, um provável comprador teria de desembolar pelo menos 1 bilhão de reais pela Seara.

Seria a primeira aquisição no setor de carnes no Brasil da americana Cargill, que acabou de comprar metade das ações da Finexcor, a maior exportadora de carne bovina da Argentina. No Brasil, consolidou-se por meio de aquisições no mercado de esmagamento de soja e de fertilizantes. A Sadia, por outro lado, tem anunciado publicamente o interesse se adquirir outra empresa do setor. E tem caixa para isso. A companhia tem 2,6 bilhões de reais guardados para expansão.

Para quem não levar a Seara, restarão outras companhias menores. O nome mais cotado é da gaúcha Avipal. Há também dezenas de outras pequenas companhias especialmente no interior do Sul do país. 

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