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Ford mundial lucra US$ 495 mi após dois anos no prejuízo

A Ford Motor Company saiu do vermelho no ano passado. A empresa registrou um lucro de 495 milhões de dólares, depois de contabilizar um prejuízo de 980 milhões de dólares em 2002 e de 2 bilhões em 2001. A melhora no resultado sinaliza que o plano de recuperação comandado por Bill Ford, herdeiro do fundador, […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Ford Motor Company saiu do vermelho no ano passado. A empresa registrou um lucro de 495 milhões de dólares, depois de contabilizar um prejuízo de 980 milhões de dólares em 2002 e de 2 bilhões em 2001. A melhora no resultado sinaliza que o plano de recuperação comandado por Bill Ford, herdeiro do fundador, pode estar surtindo efeitos. Desde que assumiu a presidência mundial há dois anos, Bill fechou fábricas e cortou empregos. Agora, o empresário anuncia para 2004 lançamentos de novos modelos para não perder a posição de segunda maior fabricante de automóveis do mundo para a japonesa Toyota. Entre os produtos previstos estão carros de passageiros projetados para reconquistar clientes perdidos tanto para a Toyota quanto para a Honda.

John Casesa, analista da indústria automotiva no Merrill Lynch, disse em relato divulgado pelo jornal americano New York Times que continua "achando que a Ford está em uma situação difícil, entre a GM e os japoneses, que limita seu potencial de crescimento, mas é inegável que a execução da empresa está melhorando".

A Ford, como a sua rival General Motors, continua a fazer lucros com operações financeiras, como os empréstimos para a compra de automóveis. Ambas têm dificuldades de crescer no seu principal ramo - a produção de carros e caminhões - por causa de uma guerra de preços nos Estados Unidos que está elevando os custos, mas que não consegue deter a perda de participação no mercado.

Na América do Sul, a montadora também melhorou a contabilidade: reduziu o prejuízo de 622 milhões de dólares em 2002 para 130 milhões no ano passado. O resultado refletiu a melhora das vendas no mercado brasileiro, que responde por cerca de 70% dos negócios nesta parte do continente. A montadora atribuiu o desempenho positivo no Brasil a lançamentos bem-sucedidos, como o EcoSport e o novo Fiesta. A Ford manteve a quarta posição no mercado brasileiro, mas com uma fatia maior: fechou o ano com 11,5% de participação, 1,6 ponto percentual a mais que os 9,9% do ano anterior.

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