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Sindicatos se articulam para pressionar o Wal-Mart

Centrais de trabalhadores temem que postura anti-sindical da maior empresa do mundo sirva de exemplo para outras grandes companhias

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Centrais sindicais de vários países estão se mobilizando para protestar contra o Wal-Mart, a maior empresa do mundo, com 1,6 milhão de funcionários e faturamento estimado de 292 bilhões de dólares neste ano. O objetivo é promover paralisações nas lojas do grupo nos Estados Unidos, Coréia do Sul, Argentina, Brasil, Reino Unido, México e Porto Rico. Segundo o americano The Wall Street Journal, as centrais temem que a postura anti-sindical da empresa (não há um único sindicalizado entre os funcionários) estimule outras grandes companhias (se você é assinante, leia ainda reportagem de EXAME sobre o poder do Wal-Mart).

O movimento é coordenado pela Union Network International, uma federação composta por 900 sindicatos de 150 países. Os sindicatos também tentam obter a adesão dos trabalhadores do Wal-Mart na Alemanha. A mobilização pretende também atingir outras quatro grandes empresas: a alemã DHL, de entregas rápidas, a Walt Disney, a News Corp. e a suíça Ikea.

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Os organizadores do movimento afirmam que suas intenções não são eleitorais não há nenhuma eleição para a presidência das grandes centrais sindicais americanas prevista para os próximos meses. A razão dos protestos é o temor de que os crescentes custos da mão-de-obra para as grandes empresas, em todo o mundo, alimente pressões contrárias à sindicalização, a exemplo do Wal-Mart.

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