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SDE vai avaliar fusão entre Varig e TAM

A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, pode não aprovar a fusão das companhias aéreas TAM e Varig se entender que a união trará prejuízos aos consumidores. Na próxima segunda-feira (22/9), a SDE envia ofício às duas companhias marcando uma audiência para as próximas duas semanas, para avaliar o acordo operacional que […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, pode não aprovar a fusão das companhias aéreas TAM e Varig se entender que a união trará prejuízos aos consumidores. Na próxima segunda-feira (22/9), a SDE envia ofício às duas companhias marcando uma audiência para as próximas duas semanas, para avaliar o acordo operacional que permitiu que as duas operassem juntas desde março. A informação foi dada em Brasília nesta sexta-feira (19/9) pelo secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg. A SDE também vai pedir o contrato de associação das duas companhias assinado no mês passado.

Segundo Goldberg, Varig e TAM terão que informar, por exemplo, o comportamento da taxa de ocupação, oferta de vôos e preços das passagens nos últimos cinco meses. Vamos usar as informações deste pequeno balão de ensaio, que é o tempo que as empresas estão voando juntas, para entender o que aconteceu com os passageiros, tanto do ponto de vista dos preços das passagens, quanto da migração de uma companhia para outra ou para uma concorrente", afirmou. Para ele, "é um belo primeiro passo" para a análise.

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"A fusão só será aprovada se o resultado não for prejudicial para o consumidor e para a sociedade como um todo, do ponto de vista de qualidade de serviço e de preço , explicou. A expectativa da SDE, segundo Goldberg, é que a análise sobre a fusão Varig/TAM esteja concluída até o final deste ano. As informações são da Agência Brasil.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa, afirmou que o banco não recebeu ainda a carta-consulta sobre a fusão das empresas. No entanto, afirmou que o banco já tem um grupo de trabalho pronto para receber o documento. Lessa não informou de quanto será o investimento da instituição na nova empresa aérea.

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