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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.
O presidente executivo da DaimlerChrysler, Juergen Schrempp, pediu demissão nesta quinta-feira (28/7), encerrando uma gestão que durou 10 anos. Segundo reportagem do jornal The Wall Street Journal, o executivo era alvo de fortes críticas dos acionistas. O valor de mercado da companhia recuou 40% desde a união entre a alemã Daimler e a americana Chrysler, ocorrido em 1998.
O Deutsche Bank, maior acionista da DaimlerChrysler, vendeu um bloco de ações, reduzindo a participação no capital de 10,4% para 6,9%. Os papéis valorizaram quase 9% com o anúncio da demissão do CEO e de um relatório de resultados mais favorável do que o esperado pelos analistas. Os lucros líquidos cresceram 28% no segundo trimestre, surpreendento observadores veteranos do desempenho da DC.
Dieter Zetsche, à frente da montadora nos Estados Unidos, foi indicado para suceder Schrempp a partir de 1º de janeiro de 2006. Para o Wall Street, a indicação de Zetsche é um sinal de que a DC não pretende romper a união entre a alemã e a americana, como alguns dos acionistas da companhia têm defendido. A DaimlerChrysler é a quinta maior montadora do mundo pelo critério de vendas.
Entre os reveses que atingiram a montadora, está o prejuízo registrado pela Mercedes, "a jóia da coroa", no primeiro trimestre deste ano, o primeiro em uma década. A divisão também promoveu o maior recall de sua história.