Já conhecida como terra da garoa por seu clima imprevisível, São Paulo agora ganha fama de estável. Pelo menos, dentro de seu ecossistema de inovação, onde apresenta um ritmo de crescimento bastante acelerado em relação ao resto do país — e do continente.

É o que diz o ranking global do Startup Blink. Se você não conhece, o Startup Blink, é um dos principais centros de pesquisa que monitora o desenvolvimento dos ecossistemas de inovação ao redor do mundo.

A avaliação foi realizada com mil cidades em 100 países e a cidade de São Paulo, além de ocupar a primeira colocação no Brasil e na América do Sul, também é a 16ª no mundo. Tendo assim, o maior salto entre as cidades dentro do top 20 global.

No entanto, o ranking também aponta uma certa disparidade entre São Paulo e o resto do país. Foram identificados, por exemplo, 13 unicórnios na capital paulista dentre os 17 que temos aqui dentro. Além disso, São Paulo possui 571 startups, o que representa cerca de 48% das startups amostradas do Brasil.

A maior queda de ecossistemas foi registrada no Brasil, que agora tem 24 cidades representadas no Índice — oito a menos que as 32 de 2021. Isso mostra o quão centrado é nosso ecossistema e como outras cidades não conseguiram acompanhar o crescimento. Segundo o ranking, provavelmente isso ocorre devido à falta de recursos, que empurra os talentos dessas cidades para São Paulo.

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O que São Paulo tem feito para se firmar como líder em inovação?

Estas são algumas das razões apontadas por especialistas:

Tamanho do mercado local: com 214 milhões de habitantes, o Brasil é a maior economia de toda a América Latina. Só São Paulo contribui com 10,3% do PIB do Brasil e tem mais de 12 milhões de habitantes.

Não precisa nem falar então, que as startups sediadas na metrópole têm as maiores perspectivas de crescimento.

Ecossistemas ativos de inovação: embora São Paulo esteja na liderança, várias cidades brasileiras, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba também se destacam no território das 'startups', o que fortalece a inovação no país como um todo. E mais cedo ou mais tarde, impulsiona o talento para São Paulo. 

Aposta em todos os níveis de inovação: as startups paulistas também se beneficiam de aceleradoras, incubadoras e outras iniciativas voltadas para fomentá-las. “São Paulo é uma cidade enorme, profissional e cosmopolita, e seu ecossistema de startups é muito mais desenvolvido do que a maioria das cidades latino-americanas”, diz Gina Gotthilf, cofundadora e COO da Latitud Go.

No final, se formos definir o motivo para tanto sucesso, estaria em três pilares: a combinação de redes de apoio públicas e privadas, 'hubs' de empreendedorismo e talento sem fronteiras. Com todos esses ingredientes e receita assertiva, São Paulo defende sua liderança com “5 estrelas” de inovação.

Passe dois dias dentro de cinco das maiores empresas de São Paulo

Você quer passar dois dias dentro (literalmente dentro) de cinco das maiores empresas do Brasil? Com as maiores do país, estão inclusas: Vivo, Nestlé, Ambev, ACE e BoostLab (o programa do BTG para conexão e potencialização de startups). 

Ou seja, empresas conhecidas por seu nome e também por sua inovação. A Future Dojo está lançando a primeira expedição de inovação do país. Clique aqui para saber mais.

Mas o que é “expedição”? De forma resumida: Passar dois dias de imersão indo em cada uma das empresas. Para dissecar cultura, estratégia e cases de sucesso com os líderes de cada uma.

Junto com um grupo qualificado de networking, você vai passar por workshops, talks, hot seats e dinâmicas dentro do maior ecossistema de inovação da América Latina.

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