Negócios

Santander reorganiza área de seguros no Brasil

Área de seguros será incorporada por holding que está adquirindo todas as seguradoras de ramos elementares e de vida do Santander na América Latina

Agência do Santander em São Paulo: no Brasil, aporte de  3,167 bilhões de reais (João Raposo/VOCÊ S/A)

Agência do Santander em São Paulo: no Brasil, aporte de 3,167 bilhões de reais (João Raposo/VOCÊ S/A)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 09h05.

São Paulo - O Santander Brasil anunciou nesta terça-feira que vendeu a totalidade das ações da área de seguros para seu controlador na Espanha, em meio à parceria estratégica do grupo espanhol com a Zurich Financial Services.

Com a operação, o Santander Brasil vai receber 3,167 bilhões de reais, informou o banco em comunicado ao mercado.

A área de seguros será incorporada por uma holding que está adquirindo todas as seguradoras de ramos elementares e de vida do Santander no Brasil, Argentina, Chile, México e Uruguai. Quando as operações estiverem concluídas, o banco espanhol vai transferir para a Zurich 51 por cento do capital social da holding.

O negócio não inclui a Santander Capitalização, que continuará sob controle do Santander Brasil, que também vai ficar com as atividades de distribuição dos seguros, pelas quais receberá comissões "em níveis similares aos atualmente praticados".

"A operação visa fomentar e fortalecer a atuação do Santander Brasil no mercado de seguros, fornecendo uma maior oferta de produtos, abrangendo classes de clientes atualmente não exploradas e alavancando a capacidade de distribuição do Santander Brasil", afirma o banco no comunicado.

A instituição não informou o prazo para conclusão da reestruturação de sua área de seguros.

Acompanhe tudo sobre:BancosEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasFinançasSantandersetor-de-segurossetor-financeiro

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame