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Santander evita compra de carteira de crédito depois do caso PanAmericano

Santander prefere contato mais próximo com os clientes, depois da desconfiança causada pelo ex-banco de Silvio Santos

Agência do Santander: banco escaldado depois da crise gerada pelo PanAmericano (João Raposo/VOCÊ S/A)

Agência do Santander: banco escaldado depois da crise gerada pelo PanAmericano (João Raposo/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 15h32.

São Paulo – O rombo do PanAmericano ainda repercute no setor bancário. O Santander é um dos exemplos. “Neste trimestre, não compramos carteiras de crédito e o caso do PanAmericano nos levou a esse direcionamento. Preferimos ter contato direto com nossos clientes por meio de nossa própria rede de distribuição”, disse o presidente da unidade brasileira, Marcial Portela, em encontro sobre os resultados trimestrais.

O Santander Brasil registrou crescimento de 29,9% no crédito consignado, atrás apenas de imobiliário (36,3%) e cartões de crédito (32%). A carteira de crédito total alcançou 171,3 bilhões de reais no trimestre – um salto de 17% em relação ao período anterior.

Segundo o banco, a carteira teve papel central no resultado final, que somou lucro líquido de 4,2 bilhões de reais, um crescimento de 18% na comparação trimestral. A unidade brasileira corresponde a 25% do lucro total do grupo.

Apesar dos bons resultados, o crescimento da carteira foi menor e a inadimplência aumentou, chegando a 6,4%. O crescimento da carteira no ano passado foi de 19% e deve se manter no mesmo patamar neste ano.

Questionado sobre o conservadorismo do Santander em comparação com seus concorrentes, o presidente do banco, Marcial Portela, afirma: “O crescimento do banco vai acompanhar o mercado. Nós queremos crescer também dentro de nossa capacidade. O bom momento da economia brasileira nos faz ficar tranquilos sobre onde podemos crescer”.

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