Samsung Electronics discutirá estratégia com investidores
Gigante sul-coreana planeja conferência estratégica em uma escala não vista há oito anos para combater a suspeita de que seu auge já teria passado
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2013 às 09h58.
Seul - A gigante sul-coreana de eletrônicos Samsung está planejando uma conferência estratégica com investidores em uma escala não vista há oito anos para combater a suspeita de que seu auge já teria passado.
A Samsung, cujo lucro do último trimestre veio abaixo das estimativas de analistas em um raro descasamento, afirmou nesta quarta-feira que vai reunir-se com 400 investidores e analistas em Seul, em 6 de novembro, para falar sobre sua estratégia de crescimento no longo prazo.
"Já tem um tempo desde a última vez que anunciamos nosso plano de negócios de longo prazo, e o evento deste ano é em grande parte destinado a discutir a nossa mais recente estratégia e visão para 2020", disse um executivo da Samsung, que pediu para não ser identificado, já que os detalhes do plano ainda não são públicos.
Em 2009, a Samsung disse que atingiria receita de 400 bilhões de dólares até 2020, tornando-se uma das 10 maiores marcas do mundo até lá. A empresa, que também produz chips de memória para computadores, telas planas, televisores e eletrodomésticos, faturou 183,1 bilhões de dólares em 2012.
O domínio da companhia no segmento de smartphones topo de linha tem impulsionado uma série de lucros recordes nos últimos anos, ajudando a empresa a superar a arquirrival Apple. Mas analistas dizem que o segmento pode ter passado do seu pico este ano, num cenário de saturação do mercado e aumento da concorrência com celulares mais baratos.
As ações da empresa de tecnologia mais valiosa da Ásia, que deve dois terços do seu lucro aos dispositivos móveis, caíram 13 por cento nos últimos três meses, ante queda de 3 por cento do mercado acionário doméstico.
O evento de novembro, o primeiro do tipo sob o comando do vice-presidente financeiro Lee Sang-hoon, também chega num momento em que a Samsung procura novas fontes de receita.
Alguns novos negócios, incluindo uma unidade que fabrica células solares e outra que produz equipamentos médicos, ainda não produziram quaisquer resultados tangíveis desde que foram lançados em 2010.
Seul - A gigante sul-coreana de eletrônicos Samsung está planejando uma conferência estratégica com investidores em uma escala não vista há oito anos para combater a suspeita de que seu auge já teria passado.
A Samsung, cujo lucro do último trimestre veio abaixo das estimativas de analistas em um raro descasamento, afirmou nesta quarta-feira que vai reunir-se com 400 investidores e analistas em Seul, em 6 de novembro, para falar sobre sua estratégia de crescimento no longo prazo.
"Já tem um tempo desde a última vez que anunciamos nosso plano de negócios de longo prazo, e o evento deste ano é em grande parte destinado a discutir a nossa mais recente estratégia e visão para 2020", disse um executivo da Samsung, que pediu para não ser identificado, já que os detalhes do plano ainda não são públicos.
Em 2009, a Samsung disse que atingiria receita de 400 bilhões de dólares até 2020, tornando-se uma das 10 maiores marcas do mundo até lá. A empresa, que também produz chips de memória para computadores, telas planas, televisores e eletrodomésticos, faturou 183,1 bilhões de dólares em 2012.
O domínio da companhia no segmento de smartphones topo de linha tem impulsionado uma série de lucros recordes nos últimos anos, ajudando a empresa a superar a arquirrival Apple. Mas analistas dizem que o segmento pode ter passado do seu pico este ano, num cenário de saturação do mercado e aumento da concorrência com celulares mais baratos.
As ações da empresa de tecnologia mais valiosa da Ásia, que deve dois terços do seu lucro aos dispositivos móveis, caíram 13 por cento nos últimos três meses, ante queda de 3 por cento do mercado acionário doméstico.
O evento de novembro, o primeiro do tipo sob o comando do vice-presidente financeiro Lee Sang-hoon, também chega num momento em que a Samsung procura novas fontes de receita.
Alguns novos negócios, incluindo uma unidade que fabrica células solares e outra que produz equipamentos médicos, ainda não produziram quaisquer resultados tangíveis desde que foram lançados em 2010.