Roberto Bernardes deixa diretoria financeira da OGX
Executivo também respondia pela área de relações com investidores
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h56.
São Paulo – A OGX informou, nesta sexta-feira, que Roberto Bernardes deixou as diretorias financeira e de relações com investidores. No breve comunicado, a empresa não informou os motivos da saída.
A OGX declarou, apenas, que os cargos ficarão vagos até que conselho de administração se reúna e eleja um novo executivo para as funções.
Há meses, a OGX sofre a perda de importantes executivos, em meio à crise detonada pelo rebaixamento das projeções de produção de petróleo . Entre os que já deixaram a empresa, estão nomes de peso no mundo dos negócios, como o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, membro independente do conselho de administração.
Também do conselho, saíram a ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, e o ex-ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho.
Cadeira quente
A diretoria também sofreu baixas importantes. Em 2010, o primeiro presidente da OGX, Rodolfo Landim, deixou a empresa, em meio a uma ruidosa disputa judicial com Eike Batista . Landim, que já foi considerado o braço-direito de Eike e ajudou a conceber e a criar a OGX, cobrava cerca de 270 milhões de dólares do empresário, referentes a uma suposta promessa de Eike de lhe dar uma fatia das ações da petrolífera.
Outra perda significativa foi a do segundo presidente da OGX, Paulo Mendonça. Com uma brevíssima passagem pelo comando da empresa, entre abril e junho do ano passado, coube a Mendonça dar a pior notícia da história da OGX ao mercado: o corte da projeção de produção de Tubarão Azul, de 20.000 para apenas 5.000 barris diários de petróleo.
A informação foi o estopim da crise de confiança que arrasou com as empresas de Eike na bolsa de valores e mergulhou o Grupo EBX na espiral de dívidas e dúvidas em que se encontra.
São Paulo – A OGX informou, nesta sexta-feira, que Roberto Bernardes deixou as diretorias financeira e de relações com investidores. No breve comunicado, a empresa não informou os motivos da saída.
A OGX declarou, apenas, que os cargos ficarão vagos até que conselho de administração se reúna e eleja um novo executivo para as funções.
Há meses, a OGX sofre a perda de importantes executivos, em meio à crise detonada pelo rebaixamento das projeções de produção de petróleo . Entre os que já deixaram a empresa, estão nomes de peso no mundo dos negócios, como o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, membro independente do conselho de administração.
Também do conselho, saíram a ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, e o ex-ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho.
Cadeira quente
A diretoria também sofreu baixas importantes. Em 2010, o primeiro presidente da OGX, Rodolfo Landim, deixou a empresa, em meio a uma ruidosa disputa judicial com Eike Batista . Landim, que já foi considerado o braço-direito de Eike e ajudou a conceber e a criar a OGX, cobrava cerca de 270 milhões de dólares do empresário, referentes a uma suposta promessa de Eike de lhe dar uma fatia das ações da petrolífera.
Outra perda significativa foi a do segundo presidente da OGX, Paulo Mendonça. Com uma brevíssima passagem pelo comando da empresa, entre abril e junho do ano passado, coube a Mendonça dar a pior notícia da história da OGX ao mercado: o corte da projeção de produção de Tubarão Azul, de 20.000 para apenas 5.000 barris diários de petróleo.
A informação foi o estopim da crise de confiança que arrasou com as empresas de Eike na bolsa de valores e mergulhou o Grupo EBX na espiral de dívidas e dúvidas em que se encontra.