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Reestruturação da dívida pesou no resultado, diz JBS

Um ano antes, a empresa fez uma reestruturação de sua dívida, diminuindo seu lucro

Informação é de Wesley Batista, presidente do frigorífico JBS (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 10h48.

São Paulo - O presidente do Grupo JBS , Wesley Batista, disse nesta quarta-feira, durante teleconferência com analistas, investidores e a imprensa, que o primeiro trimestre mostrou "claramente" os efeitos da reestruturação da dívida que a companhia fez em 2011. "Em 2011, fizemos esse movimento para sermos mais eficientes em impostos e juros e já estamos sentindo esse efeito".

A JBS registrou lucro líquido, atribuído aos controladores, de R$ 116,1 milhões no primeiro trimestre, resultado que representa uma queda de 21% ante os R$ 147 milhões registrados no mesmo período de 2011. O lucro líquido consolidado ficou em R$ 129,519 milhões, alta de 44% na comparação com os R$ 89,925 milhões do primeiro trimestre do ano passado. A companhia também informou o lucro líquido ajustado do período, que não considera o imposto de renda diferido passivo, gerado pela realização do ágio, que só sairia efetivamente do caixa em caso de venda da companhia, de R$ 240,3 milhões.

Com relação aos negócios de frango nos Estados Unidos, a Pilgrim's Pride, Batista comentou que a operação vem registrando melhora constante e que esse movimento continuará no ano. "Já sobre a JBS Mercosul, estamos operando o negócio em nível de excelência e eficiência. No ano passado, fizemos ajustes em carne e couro e estamos começando a ver os frutos dessas medidas", disse o executivo, que ainda ressaltou que a companhia se beneficiará do ciclo positivo da pecuária brasileira, com maior oferta de animais para o abate. Segundo ele, somente as 12 unidades incorporadas no primeiro trimestre trarão para a companhia uma receita adicional anualizada de R$ 3 bilhões. Com os ativos da Doux, a empresa calcula uma receita adicional anualizada de quase R$ 4,5 bilhões.

O presidente da JBS também disse que a operação de bovinos da JBS USA sentiu o aumento de custo da matéria-prima, uma vez que não conseguiu repassar os gastos para os preços finais dos produtos. "Apesar do resultado do primeiro trimestre aquém do esperado, vamos conseguir fechar o ano com resultado positivo". O mesmo otimismo o executivo tem com relação à operação de suínos nos Estados Unidos.

Sobre a oferta pública voluntária de ações (OPA) da companhia de lácteos do Grupo JBS, a Vigor, Batista reiterou que a empresa conseguiu o aval da Comissão de Valor Mobiliários (CVM) para a realização da operação e o edital definitivo, com o cronograma final da oferta, será publicado na próxima segunda-feira.

Já os resultados dos ativos alugados de frango da Doux Frangosul, anunciado no início do mês, Batista explicou que, como a empresa não comprou a "entidade legal", os resultados da JBS dessas operações não serão incorporados ao consolidado do grupo.

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São Paulo - O presidente do Grupo JBS , Wesley Batista, disse nesta quarta-feira, durante teleconferência com analistas, investidores e a imprensa, que o primeiro trimestre mostrou "claramente" os efeitos da reestruturação da dívida que a companhia fez em 2011. "Em 2011, fizemos esse movimento para sermos mais eficientes em impostos e juros e já estamos sentindo esse efeito".

A JBS registrou lucro líquido, atribuído aos controladores, de R$ 116,1 milhões no primeiro trimestre, resultado que representa uma queda de 21% ante os R$ 147 milhões registrados no mesmo período de 2011. O lucro líquido consolidado ficou em R$ 129,519 milhões, alta de 44% na comparação com os R$ 89,925 milhões do primeiro trimestre do ano passado. A companhia também informou o lucro líquido ajustado do período, que não considera o imposto de renda diferido passivo, gerado pela realização do ágio, que só sairia efetivamente do caixa em caso de venda da companhia, de R$ 240,3 milhões.

Com relação aos negócios de frango nos Estados Unidos, a Pilgrim's Pride, Batista comentou que a operação vem registrando melhora constante e que esse movimento continuará no ano. "Já sobre a JBS Mercosul, estamos operando o negócio em nível de excelência e eficiência. No ano passado, fizemos ajustes em carne e couro e estamos começando a ver os frutos dessas medidas", disse o executivo, que ainda ressaltou que a companhia se beneficiará do ciclo positivo da pecuária brasileira, com maior oferta de animais para o abate. Segundo ele, somente as 12 unidades incorporadas no primeiro trimestre trarão para a companhia uma receita adicional anualizada de R$ 3 bilhões. Com os ativos da Doux, a empresa calcula uma receita adicional anualizada de quase R$ 4,5 bilhões.

O presidente da JBS também disse que a operação de bovinos da JBS USA sentiu o aumento de custo da matéria-prima, uma vez que não conseguiu repassar os gastos para os preços finais dos produtos. "Apesar do resultado do primeiro trimestre aquém do esperado, vamos conseguir fechar o ano com resultado positivo". O mesmo otimismo o executivo tem com relação à operação de suínos nos Estados Unidos.

Sobre a oferta pública voluntária de ações (OPA) da companhia de lácteos do Grupo JBS, a Vigor, Batista reiterou que a empresa conseguiu o aval da Comissão de Valor Mobiliários (CVM) para a realização da operação e o edital definitivo, com o cronograma final da oferta, será publicado na próxima segunda-feira.

Já os resultados dos ativos alugados de frango da Doux Frangosul, anunciado no início do mês, Batista explicou que, como a empresa não comprou a "entidade legal", os resultados da JBS dessas operações não serão incorporados ao consolidado do grupo.

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