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Receita da Coca-Cola cresce pela 1ª vez em 9 trimestres

Alta foi impulsionada por um crescimento de 6 por cento na receita da América do Norte, seu maior mercado

Fábrica da Coca-Cola: a receita operacional líquida teve alta de 1,3 por cento, para 10,71 bilhões de dólares. (Remy Gabalda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 12h42.

A Coca-Cola divulgou nesta quarta-feira aumento das receitas pela primeira vez em nove trimestres, ajudada por uma elevação de 6 por cento na América do Norte, seu maior mercado.

O aumento das receitas no primeiro trimestre, assim como um lucro melhor que o esperado, fez as ações da maior fabricante de bebidas do mundo subirem 2,5 por cento, para 41,80 dólares antes da abertura do pregão. Paralelamente, a companhia anunciou planos de dar mais controle de suas operações de engarrafamento para sete engarrafadoras norte-americanas.

A Coca-Cola, maior fabricante de refrigerantes do mundo, tem tido dificuldades para crescer em meio à lenta demanda por bebidas gaseificadas. Em outubro, a Coca-Cola disse que tinha como meta uma economia de custos de 3 bilhões de dólares até 2019.

As receitas líquidas operacionais norte-americanas subiram para 5,10 bilhões de dólares no trimestre encerrado em 3 de abril, e responderam por 47,6 por cento da receita total.

As receitas orgânicas, que excluem lucros ou crescimento via aquisições ou fusões na região, subiram 10 por cento, ajudadas por vendas mais concentradas e preços.

As vendas nos EUA de refrigerantes gaseificados têm caído por aproximadamente uma década, com consumidores deixando de beber refrigerantes diet devido a preocupações sobre os efeitos dos adoçantes artificiais na saúde.

A Coca-Cola diversificou seu negócio ao assumir fatias menores em companhias em mercados de forte crescimento e, em alguns casos, eventualmente realizando aquisições. A Coca-Cola disse em agosto que irá comprar uma fatia de 16,7 por cento na Monster Beverage.

A empresa também comprou uma participação de 10 por cento na Keurig Green Mountain em fevereiro do ano passado, e mais tarde elevou a participação para 16 por cento, tornando-se maior acionista da Keurig.

O lucro líquido da Coca-Cola atribuído aos acionistas caiu para 1,56 bilhão de dólares, ou 0,35 dólar por ação, no trimestre, ante 1,62 bilhão de dólares, ou 0,36 dólar por ação, um ano antes.

Excluindo itens, a companhia teve lucro por ação de 0,48 dólar.

As receitas líquidas operacionais subiram 1,3 por cento, para 10,71 bilhões de dólares.

Na média, analistas esperavam lucro de 0,42 dólar por ação e receitas de 10,66 bilhões de dólares, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

A companhia também disse que irá devolver, ou transformar novamente em franquias, cerca de dois terços de suas engarrafadoras na América do Norte até o fim de 2017, e uma porção substancial nos demais territórios até 2020.

*Atualizado às 12h42

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A Coca-Cola divulgou nesta quarta-feira aumento das receitas pela primeira vez em nove trimestres, ajudada por uma elevação de 6 por cento na América do Norte, seu maior mercado.

O aumento das receitas no primeiro trimestre, assim como um lucro melhor que o esperado, fez as ações da maior fabricante de bebidas do mundo subirem 2,5 por cento, para 41,80 dólares antes da abertura do pregão. Paralelamente, a companhia anunciou planos de dar mais controle de suas operações de engarrafamento para sete engarrafadoras norte-americanas.

A Coca-Cola, maior fabricante de refrigerantes do mundo, tem tido dificuldades para crescer em meio à lenta demanda por bebidas gaseificadas. Em outubro, a Coca-Cola disse que tinha como meta uma economia de custos de 3 bilhões de dólares até 2019.

As receitas líquidas operacionais norte-americanas subiram para 5,10 bilhões de dólares no trimestre encerrado em 3 de abril, e responderam por 47,6 por cento da receita total.

As receitas orgânicas, que excluem lucros ou crescimento via aquisições ou fusões na região, subiram 10 por cento, ajudadas por vendas mais concentradas e preços.

As vendas nos EUA de refrigerantes gaseificados têm caído por aproximadamente uma década, com consumidores deixando de beber refrigerantes diet devido a preocupações sobre os efeitos dos adoçantes artificiais na saúde.

A Coca-Cola diversificou seu negócio ao assumir fatias menores em companhias em mercados de forte crescimento e, em alguns casos, eventualmente realizando aquisições. A Coca-Cola disse em agosto que irá comprar uma fatia de 16,7 por cento na Monster Beverage.

A empresa também comprou uma participação de 10 por cento na Keurig Green Mountain em fevereiro do ano passado, e mais tarde elevou a participação para 16 por cento, tornando-se maior acionista da Keurig.

O lucro líquido da Coca-Cola atribuído aos acionistas caiu para 1,56 bilhão de dólares, ou 0,35 dólar por ação, no trimestre, ante 1,62 bilhão de dólares, ou 0,36 dólar por ação, um ano antes.

Excluindo itens, a companhia teve lucro por ação de 0,48 dólar.

As receitas líquidas operacionais subiram 1,3 por cento, para 10,71 bilhões de dólares.

Na média, analistas esperavam lucro de 0,42 dólar por ação e receitas de 10,66 bilhões de dólares, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

A companhia também disse que irá devolver, ou transformar novamente em franquias, cerca de dois terços de suas engarrafadoras na América do Norte até o fim de 2017, e uma porção substancial nos demais territórios até 2020.

*Atualizado às 12h42

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