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Receita da chinesa Xiaomi salta 68%, impulsionada por smartphones

Smartphones baratos da marca têm se tornado muito populares em países preocupados com preços, como a Índia

Fabricante chinesa de smartphone Xiaomi teve alta de 68,3 por cento em sua receita do segundo trimestre (Bobby Yip/Reuters)
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Reuters

Publicado em 22 de agosto de 2018 às 10h24.

A fabricante chinesa de smartphone Xiaomi teve alta de 68,3 por cento em sua receita do segundo trimestre, com as fortes vendas de smartphones complementando um salto na receita em seu negócio menor, mas de rápido crescimento de aparelhos conectados.

A Xiaomi, cujos smartphones baratos têm se tornado muito populares em países preocupados com preços, como a Índia, disse na quarta-feira que sua receita em outros países mais do que dobrou ante o mesmo período do ano passado.

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Esta é a primeira divulgação de resultados da Xiaomi desde que a empresa levantou 4,72 bilhões de dólares em uma oferta inicial de ações em junho, avaliando a empresa em cerca de 54 bilhões de dólares, quase metade as estimativas inicias do setor, de 100 bilhões de dólares.

O caminho, entretanto, não tem sido fácil para a Xiaomi como uma empresa listada em bolsa. Suas ações em Hong Kong caíram em cerca de 20 por cento desde das máximas alcançadas há cerca de um mês por preocupações com o valor Xiaomi e o acesso de investidores da China continental às negociações.

Os resultados devem aliviar preocupações sobre as operações da companhia.

A receita para os três meses encerrados em 30 de junho subiram para 45,24 bilhões de iuanes (6,58 bilhões de dólares), ante 26,88 bilhões de iuanes, disse a empresa em um comunicado.

A empresa reportou lucro líquido de 14,63 bilhões de iuanes para o período, ante um prejuízo líquido de 11,97 bilhões de iuanes um ano antes.

A receita internacional da empresa somou 16,4 bilhões de iuanes no trimestre, respondendo por 36,3 por cento da receita total. As vendas de aparelhos conectados à internet, incluindo smart TVs, também cresceu rapidamente.

A Xiaomi gerou no ano passado 70 por cento de suas receitas com a venda de seus smartphones populares e em geral. No entanto, as margens de seus telefones, que rodam um sistema operacional derivado do Android chamado MIUI, são pequenas.

A margem bruta em seu negócio de smartphone foi de 8,8 por cento no ano passado. Em comparação, as margens do iPhone X ou do iPhone 8, da Apple, são de cerca de 60 por cento, segundo analistas.

O preço atrativo dos celulares da empresa tem ajudado o rápido crescimento em mercados em desenvolvimento, onde a companhia está se aproximando da Samsung Electronics e da Apple.

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