Presidente mundial do Citigroup embolsa US$ 29 milhões

Entre salário, bônus e compensações, o presidente mundial do Citigroup Inc., Sanford Weill, embolsou mais de 30 milhões de dólares em 2003. Somente em bônus (em dinheiro), a bolada chegou a 29 milhões.
O Citigroup foi uma das últimas companhias a revelar a política de remuneração de seus executivos, prática solicitada pela SEC, a Comissão de Valores Mobiliários do mercado americano.

O pacote de 2003 não se compara aos 18 milhões e dólares em opções de compra de ações do grupo e outras compensações que o presidente recebeu em 2002. Naquele ano, Weill teria aberto mão de um bônus mais substancial em razão de uma perda na performance do banco.

Weill, que se desfez de alguns milhões de ações no último outono americano, ainda detém 16,5 milhões de ações do Citigroup. Essa fatia, cujo valor de mercado chega a 800 milhões de dólares, dá ao executivo alguns milhões de dólares em dividendos todo ano.

A política polpuda de remuneração indireta também presenteou outros executivos seniores. Charles Prince recebeu um pacote de 26,8 milhões de dólares em 2003, quatro vezes mais do que ele ganhou em 2002. Robert Willumstad recebeu 26 milhões de dólares no ano passado, três vezes mais que em 2002.

Segundo noticiou The Wall Street Journal, o Citigroup não quis se pronunciar sobre a política de remuneração dos executivos. Segundo o jornal, a melhora nos negócios tem levado muitas empresas, como Merril Lynch & Co., Bear Stearns Cos., Morgan Stanley, Goldman Sachs Group Inc., a recompensar os diretores com grandes boladas.