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Presidente de petroleira argentina YPF deixará o cargo

Miguel Galuccio será retirado do comando da estatal a fim de promover uma renovação na empresa

O presidente da YPF, Miguel Galuccio, é visto no complexo industrial da petroleira argentina, em La Plata (YPF/AFP/Arquivos / HO)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 17h13.

Buenos Aires - O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira que vai retirar Miguel Galuccio da presidência da petroleira estatal YPF a fim de promover uma renovação na empresa e sem questionar sua gestão, revelou uma alta fonte oficial.

"As autoridades acharam que era importante consolidar uma nova equipe de gestão. Galuccio foi um bom funcionário que atuou em um momento muito difícil", disse o presidente provisório do Senado, Federico Pinedo, um dos líderes da aliança governista de centro-direita Cambiemos.

Galuccio foi nomeado pela ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015), quando em 2012 expropriou as ações de controle da maior companhia do país à Repsol. A Argentina indenizou a empresa europeia por aproximadamente 5 bilhões de dólares.

Galuccio continuará à frente da companhia até a próxima assembleia de acionistas. "Foram quatro anos que mudamos o rumo da YPF para voltar a convertê-la no motor do desenvolvimento energético do país", disse em um comunicado à imprensa.

Após uma reunião com o ministro de Energia, Juan José Aranguren, Pinedo questionou as contas da petroleira, citando "uma dívida inesperada de quase 400 milhões de dólares" com a Bolívia pela importação de gás.

"A Bolívia não pagava o gás desde meados do ano passado", afirmou Pinedo.

A apresentação dos resultados econômicos da petroleira, que segundo a imprensa local, registram um forte crescimento de seu passivo, atribuído em parte à forte desvalorização de 30% que impulsou Macri após assumir em 10 de dezembro do ano passado.

A YPF foi privatizada na década de 1990 pelo governo liberal do presidente Carlos Menem (1989-99). Ao atravessar uma crise financeira e de produção, Kirchner decidiu reestatizá-la, com o argumento de recuperar a soberania hidrocarbonetos.

Durante sua campanha eleitoral, Macri defendeu a continuidade de Gallucio e descartou a privatização da petroleira.

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Buenos Aires - O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira que vai retirar Miguel Galuccio da presidência da petroleira estatal YPF a fim de promover uma renovação na empresa e sem questionar sua gestão, revelou uma alta fonte oficial.

"As autoridades acharam que era importante consolidar uma nova equipe de gestão. Galuccio foi um bom funcionário que atuou em um momento muito difícil", disse o presidente provisório do Senado, Federico Pinedo, um dos líderes da aliança governista de centro-direita Cambiemos.

Galuccio foi nomeado pela ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015), quando em 2012 expropriou as ações de controle da maior companhia do país à Repsol. A Argentina indenizou a empresa europeia por aproximadamente 5 bilhões de dólares.

Galuccio continuará à frente da companhia até a próxima assembleia de acionistas. "Foram quatro anos que mudamos o rumo da YPF para voltar a convertê-la no motor do desenvolvimento energético do país", disse em um comunicado à imprensa.

Após uma reunião com o ministro de Energia, Juan José Aranguren, Pinedo questionou as contas da petroleira, citando "uma dívida inesperada de quase 400 milhões de dólares" com a Bolívia pela importação de gás.

"A Bolívia não pagava o gás desde meados do ano passado", afirmou Pinedo.

A apresentação dos resultados econômicos da petroleira, que segundo a imprensa local, registram um forte crescimento de seu passivo, atribuído em parte à forte desvalorização de 30% que impulsou Macri após assumir em 10 de dezembro do ano passado.

A YPF foi privatizada na década de 1990 pelo governo liberal do presidente Carlos Menem (1989-99). Ao atravessar uma crise financeira e de produção, Kirchner decidiu reestatizá-la, com o argumento de recuperar a soberania hidrocarbonetos.

Durante sua campanha eleitoral, Macri defendeu a continuidade de Gallucio e descartou a privatização da petroleira.

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