Eric Yuan, fundador e presidente do aplicativo de videoconferência Zoom (Mark Lennihan/AP/Glow Images/AP)
Marina Filippe
Publicado em 17 de maio de 2020 às 10h23.
Última atualização em 17 de maio de 2020 às 14h32.
A pandemia da covid-19 aumentou exponencialmente a popularidade da plataforma de videoconferência Zoom.
Em meados de abril, a empresa tinha 300 milhões de participantes todos os dias e espera que a demanda por seu produto tenha um aumento permanente.
Mas, embora a empresa tenha se tornado o símbolo do trabalho remoto, há a decisão de construir dois novos escritórios este ano para abrigar sua força de trabalho em expansão.
Os dois novos centros de pesquisa e desenvolvimento serão em Phoenix e Pittsburgh, nos Estados Unidos, onde 500 novos engenheiros devem ser contratados nos próximos anos, segundo informações da Business Insider. Em janeiro, a empresa possuia 2.532 funcionários.
Embora o Zoom use seu próprio produto para dar suporte ao trabalho remoto, alguns funcionários preferem trabalhar em um escritório e disseram que estão ansiosos para voltar.
Segundo a diretora de finanças do Zoom, Kelly Steckelberg, os funcionários mais jovens são os que mais gostam de estar no escritório, pois sentem falta do trabalho presencial em equipe.
Em entrevista à Exame, Eric Yuan, fundador e presidente da Zoom afirmou acreditar que, no futuro, provavelmente as pessoas trabalhem de casa uma vez por semana, em média. Mas, para ele, trabalhar de casa todos os dias é angustiante e mais estressante. "Não vejo a hora de poder voltar a trabalhar no escritório", disse.
Nenhum dos escritórios da empresa, porém, estará aberto para funcionários até que seja seguro e, mais do que isso, eles se sintam à vontade para voltar.
As ações da Zoom chegaram a subir 60% neste ano.