Negócios

Petroleiros anunciam greve na Petrobras a partir de 6ª

A Federação Única dos Petroleiros informou à Petrobras que trabalhadores da companhia farão greve por tempo indeterminado a partir da sexta-feira


	Trabalhadores fazem manifestação em frente à sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro
 (Tânia Rego/ABr)

Trabalhadores fazem manifestação em frente à sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro (Tânia Rego/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 09h46.

São Paulo - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou nesta terça-feira à Petrobras que trabalhadores da companhia farão greve por tempo indeterminado a partir da sexta-feira, 4 de setembro, em todas as unidades administrativas e operacionais da empresa e nas instalações da Transpetro.

Os sindicatos filiados à FUP farão assembleias para ratificar os indicativos.

"A nova greve dos petroleiros ocorrerá em protesto ao novo Plano de Negócios da Petrobras, que representa um verdadeiro desmonte da empresa, cujos impactos já estão ocorrendo em várias unidades do país, com milhares de demissões de trabalhadores terceirizados e cortes em despesas, que colocam em risco conquistas históricas da categoria", disse a entidade em nota publicada em seu site.

A empresa quer vender 15,1 bilhões de dólares em ativos até o fim de 2016 como forma de reduzir seu elevado endividamento.

A Petrobras disse em nota na noite desta terça-feira que foi informada pela FUP sobre a greve e que agendou reunião com os representantes sindicais na quinta-feira para tratar do processo de negociação do acordo coletivo 2015.

A Petrobras afirmou ter recebido da FUP uma pauta, na qual "constam itens relativos ao plano de negócios e gestão da companhia".

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisGrevesIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoServiçosTranspetro

Mais de Negócios

Fabricio Bloisi deixa operação do iFood para assumir comando de grupo de investimentos Prosus

Conheça a CEO que nunca descansa, nem cobra salário – isso porque ela é uma inteligência artificial

Polishop pede recuperação judicial com dívida de R$ 352 milhões

Na startup Carefy, o lucro veio quando a empresa resolveu focar na operação — e não na captação

Mais na Exame