Petrobras sente R$ 2,8 bilhões de impacto do câmbio nos resultados
Estatal trabalha com projeção de câmbio maior que a atual para seus projetos
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2011 às 20h13.
São Paulo – A desvalorização do dólar frente ao real acarretou um impacto de 2,8 bilhões de reais sobre os resultados da Petrobras no segundo trimestre. O impacto cambial foi um dos motivos citados pela Petrobras para que o lucro líquido do período, 10,9 bilhões de reais, fosse praticamente o mesmo apresentado no primeiro trimestre.
Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Almir Barbassa, o atual patamar do dólar não é o mesmo com que a estatal trabalha em seus projetos. “Adotamos um câmbio médio superior ao vigente e com um prazo mais longo, até 2015”, afirmou em encontro com jornalistas nesta segunda-feira (15/8).
O ano de 2015 não é aleatório. Trata-se de quando termina o atual plano de investimentos da companhia, de 224,7 bilhões de dólares. Segundo Barbassa, há uma grande demanda mundial por produtos brasileiros, e é preciso que a taxa de câmbio a acompanhe. “É preciso adequar o dólar a uma realidade mais competitiva para o país”, afirmou.
Contaminação
Mas não é apenas o câmbio que pode comprometer o desempenho da Petrobras. O executivo reconheceu que há chances de que a crise dos países desenvolvidos contamine os emergentes, de onde vem a maior demanda pelas commodities, como o petróleo.
Se isto acontecer, é possível que a cotação do petróleo recue do atual patamar de 100 dólares por barril. Barbassa afirma, porém, que a Petrobras está preparada para essa situação. “Trabalhamos com um cenário conservador, com o barril a 80 dólares”, disse.
São Paulo – A desvalorização do dólar frente ao real acarretou um impacto de 2,8 bilhões de reais sobre os resultados da Petrobras no segundo trimestre. O impacto cambial foi um dos motivos citados pela Petrobras para que o lucro líquido do período, 10,9 bilhões de reais, fosse praticamente o mesmo apresentado no primeiro trimestre.
Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Almir Barbassa, o atual patamar do dólar não é o mesmo com que a estatal trabalha em seus projetos. “Adotamos um câmbio médio superior ao vigente e com um prazo mais longo, até 2015”, afirmou em encontro com jornalistas nesta segunda-feira (15/8).
O ano de 2015 não é aleatório. Trata-se de quando termina o atual plano de investimentos da companhia, de 224,7 bilhões de dólares. Segundo Barbassa, há uma grande demanda mundial por produtos brasileiros, e é preciso que a taxa de câmbio a acompanhe. “É preciso adequar o dólar a uma realidade mais competitiva para o país”, afirmou.
Contaminação
Mas não é apenas o câmbio que pode comprometer o desempenho da Petrobras. O executivo reconheceu que há chances de que a crise dos países desenvolvidos contamine os emergentes, de onde vem a maior demanda pelas commodities, como o petróleo.
Se isto acontecer, é possível que a cotação do petróleo recue do atual patamar de 100 dólares por barril. Barbassa afirma, porém, que a Petrobras está preparada para essa situação. “Trabalhamos com um cenário conservador, com o barril a 80 dólares”, disse.