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Parmalat exclui Brasil de plano de recuperação

O interventor da Parmalat nomeado pelo governo italiano, Enrico Bondi. anunciou nesta terça-feira (16/3) um plano de reestruturação para o grupo de alimentos, mas o Brasil está fora da lista de países que serão alvo das ações. O grupo informou que vai concentrar suas atividades na Itália, Espanha, Canadá, Austrália, África do Sul e Venezuela. […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O interventor da Parmalat nomeado pelo governo italiano, Enrico Bondi. anunciou nesta terça-feira (16/3) um plano de reestruturação para o grupo de alimentos, mas o Brasil está fora da lista de países que serão alvo das ações. O grupo informou que vai concentrar suas atividades na Itália, Espanha, Canadá, Austrália, África do Sul e Venezuela.

O plano apresentado pela Parmalat, protagonista do maior escândalo corporativo da Europa, estabelece que as dívidas no valor de 14,8 bilhões de euros com credores sejam trocadas por ações da empresa. Investidores, no entanto, chamaram a atenção para o fato de que o valor de mercado da Parmalat hoje pode não ser superior a 1,5 bilhão de euros.

O plano também inclui a venda de operações pequenas do grupo que não são consideradas rentáveis. As subsidiárias de grandes mercados, no entanto, ainda que problemáticas, serão mantidas e reestruturadas. A empresa quer também manter apenas 30, das 120 marcas que possui nas suas operações em diferentes países.

Bondi também afirmou que a empresa está se esforçando para manter a integridade de todo o grupo para impedir que ações isoladas de alguns credores possam causar ainda mais danos para os demais. Isso, de acordo com Bondi, teria sido o que aconteceu com a subsidiária brasileira, que está sob comando de interventor nomeado pela Justiça do país desde meados de fevereiro. A empresa afirmou que estava tentando alcançar um acordo local com os credores no Brasil, mas que a situação não está mais sob seu controle.

De acordo com dados divulgados hoje, o lucro operacional bruto da Parmalat foi de 200 milhões de euros em 2003, sobre uma receita bruta de 5,8 bilhões de euros. Já a dívida chegou a 14,8 bilhões de euros. Segundo o plano de Bondi, até 2007 a empresa deverá conquistar uma margem operacional de 10%. A versão completa do plano de reestruturação estará pronta até maio ou junho deste ano.

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