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País pode produzir 5 milhões de carros por ano, diz Fiat

Por Equipe AE São Paulo - O presidente da Fiat no Brasil e na América Latina, Cledorvino Belini, disse hoje acreditar que o mercado automobilístico brasileiro tem potencial para continuar crescendo nos próximos anos, com a produção de 5 milhões de carros por ano até 2015. Ao se apresentar em workshop promovido pela Jovens Líderes […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Por Equipe AE

São Paulo - O presidente da Fiat no Brasil e na América Latina, Cledorvino Belini, disse hoje acreditar que o mercado automobilístico brasileiro tem potencial para continuar crescendo nos próximos anos, com a produção de 5 milhões de carros por ano até 2015. Ao se apresentar em workshop promovido pela Jovens Líderes Empresariais (JLIDE), em São Paulo, o executivo destacou que o avanço deve ser impulsionado pela forte recuperação do ritmo de atividade econômica, pelo aumento da oferta de crédito e pela entrada de novos consumidores no mercado.

Otimista, Belini prevê a retomada das exportações, que já atingiram a casa de 800 mil unidades nos últimos anos e, em 2009, deve fechar com metade deste número. "Até 2015, temos plenas condições de produzir cinco milhões de unidades por ano, sendo quatro milhões destinados ao mercado interno e um milhão para exportação", afirmou o executivo.

Para se chegar a este patamar, explicou o presidente da Fiat, é preciso que haja também uma expansão do transporte de massa. "Já temos a integração entre trens do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), já temos licitação de trens ligando a cidade (de São Paulo) a Campinas, a Guarulhos ou ao Rio de Janeiro. Tudo isso mostra que o governo está se movimentando", disse Belini.

O executivo lembrou ainda que a realização no Brasil da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016 deve impulsionar os investimentos no País. O presidente da Fiat também confirmou as projeções para o mercado automobilístico em 2010, com crescimento em torno de 5%. O executivo, no entanto, demonstrou cautela em relação ao ano seguinte. "Os economistas começam a se preocupar com 2011. Como haverá um novo governo, será preciso saber que reformas serão feitas para garantir a continuidade dos investimentos", observou.
 

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