Outro executivo da Parmalat é preso; EUA pedem concordata
Mais um executivo italiano foi preso como conseqüência das investigações do escândalo financeiro da Parmalat: Romano Bernardoni, ex-presidente da Parmatour, empresa do grupo de alimentos voltada ao turismo. Bernardoni foi apontado pelo ex-diretor financeiro da Parmalat, Fausto Tonna, como o homem que retirava e recebia dinheiro em nome de Calisto Tanzi, fundador e ex-presidente da […]
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.
Mais um executivo italiano foi preso como conseqüência das investigações do escândalo financeiro da Parmalat: Romano Bernardoni, ex-presidente da Parmatour, empresa do grupo de alimentos voltada ao turismo. Bernardoni foi apontado pelo ex-diretor financeiro da Parmalat, Fausto Tonna, como o homem que retirava e recebia dinheiro em nome de Calisto Tanzi, fundador e ex-presidente da Parmalat.
Com a prisão do executivo, o número de pessoas detidas ou sob prisão domiciliar em razão da suposta fraude na companhia italiana chegaram a 19.
Ma terça-feira (24/2), a subsidiária americana da Parmalat com base no capítulo 11 da lei de falência dos Estados Unidos - entrou com um pedido de concordata. A solicitação também foi feita por outras unidades da Parmalat USA Corp., a Farmland Dairies e a Milk Products of Alabama. Ambas eram as responsáveis pelo processamento, embalagem e comercialização do leite no varejo.
De acordo com informações da empresa, o colapso da Parmalat afetou a liquidez da subsidiária americana, que emprega 1 270 pessoas e compra o leite de cerca de 500 fazendas, a maior parte delas de origem familiar. Parte do fornecimento de leite já havia sido suspenso por cerca de 350 outras fazendas no final do mês de janeiro.
A Parmalat americana, segundo o pedido de concordata, tem 414 milhões de dólares em ativos e dívidas de 316,5 milhões nos Estados Unidos.