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Novos donos da Zamprogna multiplicam investimento por dez

A NSG, administradora de recursos que assumiu há cinco meses a metalúrgica gaúcha Zamprogna, deve injetar 300 milhões de reais na ampliação e modernização da empresa, fabricante de tubos e chapas de aço, até 2009. "Esse montante representa dez vezes o que a empresa vinha recebendo em média", diz Luiz Eduardo de Abreu, presidente da […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A NSG, administradora de recursos que assumiu há cinco meses a metalúrgica gaúcha Zamprogna, deve injetar 300 milhões de reais na ampliação e modernização da empresa, fabricante de tubos e chapas de aço, até 2009. "Esse montante representa dez vezes o que a empresa vinha recebendo em média", diz Luiz Eduardo de Abreu, presidente da Zamprogna e sócio da NSG.

Os investimentos permitirão aumentar em 50% a capacidade de produção da fábrica e capacitá-la para manufaturar produtos mais sofisticados. "Percebemos que nossos clientes estão requerendo mais rapidez na entrega, mais segurança e mais rigor nas especificações", afirma Abreu. Para atender as exigências dos clientes, empresas como GM, Randon, Marcopolo, Honda e fabricantes de eletrodomésticos da linha branca, os novos controladores já encomendaram máquinas novas de corte e dobra, de fornecedores da Itália e do Brasil.

A Zamprogna, que está completando 70 anos, era até então uma tradicional empresa familiar, fundada por imigrantes italianos em Porto Alegre. Tem fábrica também em Campo Limpo Paulista (SP) e um centro de serviços em Guarulhos (SP). Deve faturar 900 milhões de reais em 2007. No primeiro semestre deste ano a Zamprogna se tornou a primeira aquisição da NSG, administradora de recursos formada pelo carioca Luiz Eduardo de Abreu (ex-Banco do Brasil e ex Banco Itaú), seu irmão José Carlos de Abreu, professor de finanças da PUC-RJ e da FGV-RJ, e mais dois ex-executivos de instituições financeiras.

A NSG constituiu um fundo de 600 milhões de reais e ainda está captando recursos, basicamente de investidores americanos e europeus. O objetivo é o setor industrial no Brasil. "Podemos comprar outras empresas nos setores de metalurgia e siderurgia", diz Luiz Eduardo Abreu.

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