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Ninguém está aqui para fazer caixa para Tesouro, diz Bendine

Bendine fez questão de mostrar independência em relação ao governo, afirmando que a questão de arrecadação e geração de superávit é problema do Tesouro

Aldemir Bendine, presidente da Petrobras: o executivo fez questão de mostrar independência em relação ao governo (Nacho Doce/Files/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 22h32.

Rio - "Ninguém está aqui para fazer caixa para o Tesouro ", respondeu taxativamente o presidente da Petrobras , Aldemir Bendine, ao ser questionado em coletiva de imprensa sobre o pagamento de dívidas tributárias da companhia.

O executivo fez questão de mostrar independência em relação ao governo, controlador da estatal, afirmando que a questão de arrecadação e geração de superávit é um problema do Tesouro Nacional e que como uma companhia aberta a Petrobras tem que zelar pelo seu caixa.

Ele não descartou que a companhia faça novos acertos para pagamentos de dívidas de IOF caso haja uma negociação vantajosa com descontos para a Petrobras, como ocorreu em relação ao passivo de R$ 3,3 bilhões relativo a 2008, em a empresa acertou um pagamento de R$ 1,6 bilhão pelos impostos atrasados.

A Petrobras provisionou outros R$ 2,6 bilhões referentes a outras três ações tributárias que enfrenta. Bendine afirmou que o passivo tributário total da companhia é "bastante expressivo", mas preferiu não precificar esse montante alegando que essa não é uma boa prática e que geraria expectativas indesejáveis.

"É melhor divulgar à medida em que a gente for solucionando esses problemas mas (o passivo tributário total) é bastante expressivo", afirmou.

Bendine disse que o provisionamento dos R$ 2,6 bilhões para as outras três ações relativas ao IOF foi feito "em analogia" ao caso de 2008, em que a companhia conseguiu um acerto vantajoso, mas não havia provisionado esse valor, o que gerou um impacto em seu resultado.

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O executivo fez questão de mostrar independência em relação ao governo, controlador da estatal, afirmando que a questão de arrecadação e geração de superávit é um problema do Tesouro Nacional e que como uma companhia aberta a Petrobras tem que zelar pelo seu caixa.

Ele não descartou que a companhia faça novos acertos para pagamentos de dívidas de IOF caso haja uma negociação vantajosa com descontos para a Petrobras, como ocorreu em relação ao passivo de R$ 3,3 bilhões relativo a 2008, em a empresa acertou um pagamento de R$ 1,6 bilhão pelos impostos atrasados.

A Petrobras provisionou outros R$ 2,6 bilhões referentes a outras três ações tributárias que enfrenta. Bendine afirmou que o passivo tributário total da companhia é "bastante expressivo", mas preferiu não precificar esse montante alegando que essa não é uma boa prática e que geraria expectativas indesejáveis.

"É melhor divulgar à medida em que a gente for solucionando esses problemas mas (o passivo tributário total) é bastante expressivo", afirmou.

Bendine disse que o provisionamento dos R$ 2,6 bilhões para as outras três ações relativas ao IOF foi feito "em analogia" ao caso de 2008, em que a companhia conseguiu um acerto vantajoso, mas não havia provisionado esse valor, o que gerou um impacto em seu resultado.

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