Nextel Brasil tem melhora nos resultados, mas ainda espera
Desde a demissão de Sérgio Chaia, em novembro do ano passado, a administração da operadora no Brasil tem ficado a cargo do COO da Nii, Gokul Hemmady
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2013 às 18h32.
A Nextel Brasil ainda está em um período de espera pela completa implementação da rede 3G, enquanto continua a priorizar a base de clientes que trazem maior receita.
Mas, apesar da falta de novidades em relação às estratégias da operadora no país e aos números ainda negativos, os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano mostraram que a empresa parece estar achando o caminho de volta ao crescimento.
Em conferência para a apresentação dos resultados nesta quinta-feira, 2, o CEO da Nii Holdings, Steve Schindler, afirmou estar contente com o andamento das operações no Brasil, ainda que a fase de implementação da rede 3G não tenha sido concluída.
"Estamos satisfeitos, mas ainda estamos competindo com um braço atado", declarou a investidores. Continuam os planos de lançamento da nova rede no segundo trimestre em São Paulo e 'até o final do ano' no Rio de Janeiro. Somente a partir daí é que a empresa enxerga que poderá voltar a focar em um aumento na base. "Estamos esperando crescimento com o 3G no começo de 2014".
Schindler destacou ainda a parceria com fabricantes de handsets para oferecer aparelhos Android com o serviço de push-to-talk (PTT) por meio de aplicativo.
Além disso, anunciou a extensão de acordo com a Motorola para fabricação de dispositivos compatíveis com a rede iDEN.
Desde a demissão de Sérgio Chaia, em novembro do ano passado, a administração da operadora no Brasil tem ficado a cargo do COO da Nii, Gokul Hemmady.
Pelo menos oficialmente, o executivo continua interino, acompanhando de perto a instalação da nova infraestrutura. "Após um ano muito desafiador, temos visto sinais de melhoras no Brasil. Estamos fazendo um bom progresso e nos movendo na direção certa", afirmou.
Segundo Hemmady, a operadora já conta com 2.400 sites 3G, somando São Paulo e Rio de Janeiro. O serviço já foi disponibilizado em esquema de soft-launch na capital paulista. "Estamos recebendo um bom feedback, os clientes estão começando a experimentar a nossa rede", diz o executivo.
"Vamos ter como diferença a melhor qualidade de rede, o serviço de atendimento ao consumidor e, claro, o PTT".
A companhia não demonstrou avanço na intenção de venda e leaseback de torres, apenas reiterando que continua em conversas. Segundo os executivos, a Nii Holdings tem, no total, 93 mil torres iDEN, sendo 45 mil somente no Brasil.
Negativo, mas melhor
A operação brasileira registrou receita operacional de US$ 635,9 milhões no primeiro trimestre de 2013, queda de 22,9% no comparativo com o mesmo período do ano passado. As receitas de serviço e foram de US$ 616,6, recuo de 20,6%, enquanto as receitas com vendas de handsets e acessórios despencaram 59,3%, fechando o período com US$ 19,3 milhões.
De qualquer forma, a empresa conseguiu registrar um lucro operacional maior do que no último trimestre de 2012 (quando obteve US$ 9,1 milhões), somando agora US$ 23,4 milhões. Ainda assim, é um recuo significativo em relação aos primeiros três meses do ano passado, quando registrou US$ 145,6 milhões.
A operadora diminuiu 8,09% de sua base em 12 meses, totalizando agora 3,884 milhões de acessos. Ainda assim, a Nextel adicionou 38,4 mil conexões no trimestre. O churn (taxa de fuga de usuários) cresceu 0,32 ponto percentual em relação ao começo de 2012, fechando o 1T13 em 2,34%. Já a receita média mensal por usuário (ARPU) ficou em US$ 47, contra US$ 55 no mesmo período do ano passado.
A Nextel Brasil ainda está em um período de espera pela completa implementação da rede 3G, enquanto continua a priorizar a base de clientes que trazem maior receita.
Mas, apesar da falta de novidades em relação às estratégias da operadora no país e aos números ainda negativos, os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano mostraram que a empresa parece estar achando o caminho de volta ao crescimento.
Em conferência para a apresentação dos resultados nesta quinta-feira, 2, o CEO da Nii Holdings, Steve Schindler, afirmou estar contente com o andamento das operações no Brasil, ainda que a fase de implementação da rede 3G não tenha sido concluída.
"Estamos satisfeitos, mas ainda estamos competindo com um braço atado", declarou a investidores. Continuam os planos de lançamento da nova rede no segundo trimestre em São Paulo e 'até o final do ano' no Rio de Janeiro. Somente a partir daí é que a empresa enxerga que poderá voltar a focar em um aumento na base. "Estamos esperando crescimento com o 3G no começo de 2014".
Schindler destacou ainda a parceria com fabricantes de handsets para oferecer aparelhos Android com o serviço de push-to-talk (PTT) por meio de aplicativo.
Além disso, anunciou a extensão de acordo com a Motorola para fabricação de dispositivos compatíveis com a rede iDEN.
Desde a demissão de Sérgio Chaia, em novembro do ano passado, a administração da operadora no Brasil tem ficado a cargo do COO da Nii, Gokul Hemmady.
Pelo menos oficialmente, o executivo continua interino, acompanhando de perto a instalação da nova infraestrutura. "Após um ano muito desafiador, temos visto sinais de melhoras no Brasil. Estamos fazendo um bom progresso e nos movendo na direção certa", afirmou.
Segundo Hemmady, a operadora já conta com 2.400 sites 3G, somando São Paulo e Rio de Janeiro. O serviço já foi disponibilizado em esquema de soft-launch na capital paulista. "Estamos recebendo um bom feedback, os clientes estão começando a experimentar a nossa rede", diz o executivo.
"Vamos ter como diferença a melhor qualidade de rede, o serviço de atendimento ao consumidor e, claro, o PTT".
A companhia não demonstrou avanço na intenção de venda e leaseback de torres, apenas reiterando que continua em conversas. Segundo os executivos, a Nii Holdings tem, no total, 93 mil torres iDEN, sendo 45 mil somente no Brasil.
Negativo, mas melhor
A operação brasileira registrou receita operacional de US$ 635,9 milhões no primeiro trimestre de 2013, queda de 22,9% no comparativo com o mesmo período do ano passado. As receitas de serviço e foram de US$ 616,6, recuo de 20,6%, enquanto as receitas com vendas de handsets e acessórios despencaram 59,3%, fechando o período com US$ 19,3 milhões.
De qualquer forma, a empresa conseguiu registrar um lucro operacional maior do que no último trimestre de 2012 (quando obteve US$ 9,1 milhões), somando agora US$ 23,4 milhões. Ainda assim, é um recuo significativo em relação aos primeiros três meses do ano passado, quando registrou US$ 145,6 milhões.
A operadora diminuiu 8,09% de sua base em 12 meses, totalizando agora 3,884 milhões de acessos. Ainda assim, a Nextel adicionou 38,4 mil conexões no trimestre. O churn (taxa de fuga de usuários) cresceu 0,32 ponto percentual em relação ao começo de 2012, fechando o 1T13 em 2,34%. Já a receita média mensal por usuário (ARPU) ficou em US$ 47, contra US$ 55 no mesmo período do ano passado.