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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.
Já faz mais de 15 anos que a primeira câmera digital chegou às mãos do consumidor, mas esse pequeno objeto de consumo continua causando uma revolução no mundo dos negócios. A mais recente vítima é a japonesa Konica Minolta: a empresa anunciou nesta quinta-feira (19/1) que vai abandonar completamente o mercado fotográfico.
Outras fabricantes, como Kodak, Canon e, recentemente, a Nikon, vêm deixando de lado a produção de câmeras tradicionais (com filme) para investir pesado onde existe demanda, ou seja, no segmento digital. O que surpreende no caso da Minolta é que o estrago nas contas tem sido tão grande que a empresa não teve outra saída senão desistir tanto das câmeras tradicionais, como também das digitais.
Em comunicado enviado ao mercado, a empresa adiantou que também irá interromper sua produção de papel e filme fotográfico até março de 2007. Dos 33 000 funcionários espalhados pelo mundo, cerca de 3 700 serão demitidos.
Para não prejudicar os consumidores que utilizam as câmeras e lentes da Konica Minolta, a companhia preferiu vender parte de sua estrutura de produção de câmeras reflex digitais para a Sony. O valor do negócio não foi divulgado.
Com essa decisão, a Konica Minolta que existe desde 1903 deixará de ser uma marca conhecida pelo grande público. Em contrapartida, irá focar no cliente corporativo, que ainda gera resultados positivos para a empresa, o que inclui copiadoras e equipamentos médicos.