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VR quer dobrar crédito consignado em oito meses

Uma das empresas do grupo, o Banco VR, mantém uma carteira de R$ 100 milhões em financiamentos com desconto em folha em 2 mil empresas conveniadas. Meta é chegar a R$ 200 milhões em agosto de 2006

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

O Banco VR, uma das empresas do Grupo VR, quer alcançar em agosto do próximo ano 200 milhões de reais em operações de crédito consignado em folha de pagamento. Atualmente, o banco mantém uma carteira de 100 milhões em financiamentos desse tipo, junto a 2 mil das 20 mil empresas conveniadas.

"O espaço para crescer nesse nicho é muito grande", diz Claudio Szajman, presidente do grupo. Uma das maiores realizações em 2005, na opinião do executivo, foi justamente o lançamento em novembro do programa VR Boas Compras, um "shopping virtual" com 250 produtos, exclusivo para funcionários das empresas clientes. "Praticamos preços de fábrica e financiamos o consumo com crédito consignado", diz Szajman.

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Mas o principal negócio do grupo continua sendo a distribuição de vales refeição e alimentação, com 80% do faturamento (metade para cada segmento). Na realidade, não exatamente vales, já que o processo de substituição dos talonários de papel por cartões com chip foi praticamente finalizado em 2005. "Há apenas 5% de papel em circulação, por causa de contratos antigos que mantemos com o setor público, onde qualquer evolução é muito mais arrastada", afirma Szajman. Existem 2,2 milhões de cartões de benefícios em circulação.

O total movimentado pelos cartões administrados pela VR atingirá neste ano 3,5 bilhões de reais, uma alta de 3% em relação a 2004. Para o próximo ano, a perspectiva é de uma expansão de 10%. "Claro que pode ser diferente, porque nosso mercado depende da ampliação do mercado formal de trabalho", diz Szajman. A receita do grupo, resultante de comissões sobre as operações totais, não é divulgada.

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