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MMX espera captar US$ 650 mi até o final de 2010

Por Débora Thomé Rio - A mineradora MMX, do grupo do empresário Eike Batista, espera captar US$ 650 milhões até o final de 2010, o que ajudará a aumentar a capacidade de investimento da companhia. Desse montante, US$ 400 milhões são relativos ao investimento da chinesa Wisco e os outros viriam de acionistas minoritários, segundo […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Por Débora Thomé

Rio - A mineradora MMX, do grupo do empresário Eike Batista, espera captar US$ 650 milhões até o final de 2010, o que ajudará a aumentar a capacidade de investimento da companhia. Desse montante, US$ 400 milhões são relativos ao investimento da chinesa Wisco e os outros viriam de acionistas minoritários, segundo afirmou esta tarde em teleconferência o diretor-presidente da empresa, Roger Downey. "Esses US$ 650 milhões darão solidez ao balanço para continuarmos a melhorar o perfil da nossa dívida. Ao final do próximo ano, a nossa dívida líquida estará positiva", afirma Downey.

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Com o acordo firmando hoje, a companhia Wisco chinesa passará a ter 21,52% de participação na MMX, participação maior que a prevista no memorando de entendimento divulgado em junho. Segundo o documento firmado, a Wisco terá prioridade de compra de 50% do minério de ferro produzido pela MMX nos próximos 20 anos.

Elas passam a atuar em conjunto a partir de abril de 2010. No mesmo encontro, a Wisco, terceira maior siderúrgica chinesa, fechou um acordo com a EBX, controladora das empresas de Eike Batista, para a construção de uma siderúrgica no Porto do Açu que deve custar a partir de US$ 5 bilhões. Segundo o diretor-presidente da MMX, os chineses terão dois assentos no conselho, mas nenhum direito a veto.

"Vamos iniciar uma joint venture para a produção mínima de 5 milhões de toneladas de aço bruto. Nossa intenção é que ela comece a ser construída em julho de 2010. Estamos vendo com o banco de desenvolvimento chinês e com o BNDES a melhor estrutura para conseguirmos financiar o projeto, mas também estamos estudando alternativas no mercado de capitais. Ainda estamos estudando também quais serão os produtos", disse Otavio Lazcano, presidente da LLX, empresa de logística do grupo, que está construindo o Porto do Açu. Segundo ele, essa siderúrgica, dada a proximidade no porto e o baixo custo de energia, deverá apresentar um dos menores custos de produção do mundo.

Quanto às perspectivas de aumento no minério de ferro, Roger Downey calcula que a demanda estará alta no próximo ano, o que poderia significar um aumento da ordem dos 10% a 20%.

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