Mineradoras buscam financiamento alternativo
Investidores em mineradoras buscando retornos previsíveis e melhores fluxos de caixa estão entrando no negócio de financiamento de minas
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2013 às 11h01.
Bangalore/Londres - Do gigante fundo BlackRock ao ativo acionista Julian Treger, os investidores em mineradoras buscando retornos previsíveis e melhores fluxos de caixa estão entrando no negócio de financiamento de minas.
Os desenvolvedores de minas muitas vezes enfrentam problemas de financiamento por conta de uma falta de financiamento bancário e fracos mercados. Esse cenário deixou fontes alternativas de financiamento --acordos de royalties, vendas de participações ou dívidas que se convertem em ações-- que representam uma fatia cada vez mais significativa.
Dentre as alternativas estão os acordos de royalties de minas --favorecidos pelo BlackRock e foco da Anglo Pacific, empresa listada no Reino Unido agora administrada por Treger. Tais acordos oferecem dinheiro em troca de uma parte das receitas futuras das minas.
"A escassez de capital hoje... criou uma enorme oportunidade para fontes não-tradicionais de financiamento", disse Catherine Raw, gerente de portifólio do fundo BlackRock World Mining Trust. "É aí que entramos em cena." Para os investidores, um acordo de royalty representa pagamentos regulares futuros e a capacidade de se beneficiar de altas nos preços das commodities, um aumento de reservas ou uma melhor capacidade de produção. Tudo isso com indiscutivelmente menos riscos do que um investimento em ações, e sem se expor a perigos como dividendos ruins ou inflação de custos.
Para as mineradoras, a vantagem é uma fonte de caixa antecipado menos diluído do que através da venda de ações a preços deprimidos.
Bangalore/Londres - Do gigante fundo BlackRock ao ativo acionista Julian Treger, os investidores em mineradoras buscando retornos previsíveis e melhores fluxos de caixa estão entrando no negócio de financiamento de minas.
Os desenvolvedores de minas muitas vezes enfrentam problemas de financiamento por conta de uma falta de financiamento bancário e fracos mercados. Esse cenário deixou fontes alternativas de financiamento --acordos de royalties, vendas de participações ou dívidas que se convertem em ações-- que representam uma fatia cada vez mais significativa.
Dentre as alternativas estão os acordos de royalties de minas --favorecidos pelo BlackRock e foco da Anglo Pacific, empresa listada no Reino Unido agora administrada por Treger. Tais acordos oferecem dinheiro em troca de uma parte das receitas futuras das minas.
"A escassez de capital hoje... criou uma enorme oportunidade para fontes não-tradicionais de financiamento", disse Catherine Raw, gerente de portifólio do fundo BlackRock World Mining Trust. "É aí que entramos em cena." Para os investidores, um acordo de royalty representa pagamentos regulares futuros e a capacidade de se beneficiar de altas nos preços das commodities, um aumento de reservas ou uma melhor capacidade de produção. Tudo isso com indiscutivelmente menos riscos do que um investimento em ações, e sem se expor a perigos como dividendos ruins ou inflação de custos.
Para as mineradoras, a vantagem é uma fonte de caixa antecipado menos diluído do que através da venda de ações a preços deprimidos.