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Metalúrgicos aprovam programa que reduz salários e jornada

Em assembleia, 1,5 mil trabalhadores da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, aprovaram que o sindicato negocie o programa com a montadora

Metalúrgicos em linha de montagem (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2015 às 16h52.

Em assembleia na manhã de hoje (15), cerca de 1,5 mil trabalhadores da unidade da Mercedes-Benz , em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, decidiram que o sindicato da categoria negocie com a montadora adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Entretanto, afirmaram que não aceitarão medidas que impliquem em demissões.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Sérgio Nobre, a Mercedez informou a intenção de promover demissões a partir do próximo dia 1º de setembro. Para que isso não ocorra, a adesão ao PPE passou a ser uma alternativa que, para o líder sindical, é suficiente para estancar qualquer iniciativa de cortes.

”Estamos certos de que é suficiente, embora a empresa diga que não. Se a empresa insistir em demissões, seja em que cenário for, vamos fazer o que for preciso. Não aceitaremos essas demissões”, disse Nobre. Em nota, o sndicato informou que, na segunda-feira (17), Sérgio Nobre comunicará o resultado da assembleia à empresa e tentará reabrir negociações.

O PPE foi assinado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 6 de julho, com o objetivo de preservar empregos em períodos de crise. Criado para durar seis meses e com a possibilidade de prorrogação por mais um semestre, o programa prevê a redução em até 30% da jornada de trabalho. Metade das horas não trabalhadas será custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Durante a vigência do programa, e até dois meses após esse período, as empresas não poderão demitir os trabalhadores que tiverem jornada reduzida.

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De acordo com o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Sérgio Nobre, a Mercedez informou a intenção de promover demissões a partir do próximo dia 1º de setembro. Para que isso não ocorra, a adesão ao PPE passou a ser uma alternativa que, para o líder sindical, é suficiente para estancar qualquer iniciativa de cortes.

”Estamos certos de que é suficiente, embora a empresa diga que não. Se a empresa insistir em demissões, seja em que cenário for, vamos fazer o que for preciso. Não aceitaremos essas demissões”, disse Nobre. Em nota, o sndicato informou que, na segunda-feira (17), Sérgio Nobre comunicará o resultado da assembleia à empresa e tentará reabrir negociações.

O PPE foi assinado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 6 de julho, com o objetivo de preservar empregos em períodos de crise. Criado para durar seis meses e com a possibilidade de prorrogação por mais um semestre, o programa prevê a redução em até 30% da jornada de trabalho. Metade das horas não trabalhadas será custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Durante a vigência do programa, e até dois meses após esse período, as empresas não poderão demitir os trabalhadores que tiverem jornada reduzida.

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