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Metade das compras on-line foi feita pelo celular no 1º semestre

Consumidores compraram mais e estavam dispostos a pagar mais por pedido, segundo a Ebit

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Consumidores estiveram dispostos a gastar mais na internet (seb_ra/Thinkstock)

Consumidores estiveram dispostos a gastar mais na internet (seb_ra/Thinkstock)

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Karina Souza

Publicado em 11 de agosto de 2021 às, 10h00.

O e-commerce brasileiro registrou recorde de faturamento no primeiro semestre de 2021: R$ 53 bilhões. O valor representa aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior e ainda sofre influência de restrições sociais impostas pela pandemia. Desse total, R$ 28,2 bilhões foram gerados em vendas pelo celular, um aumento de 28,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da 44ª edição do Webshoppers, relatório produzido periodicamente pela Ebit|Nielsen, em parceria com o Bexs Banco.

Em relação à quantidade de compras, no primeiro semestre foram realizados 100 milhões de pedidos pela internet, e o e-commerce respondeu por 56,3% desse total.

“O brasileiro está hiperconectado, consome conteúdo ao mesmo tempo em diversas telas, isso é o ambiente propício para o e-commerce. Ele assiste algo na televisão, acessa as redes sociais, vê um produto de interesse e realiza a compra. Tudo muito simples e ágil ao toque das mãos", diz o líder de e-commerce da Ebit|Nielsen, Marcelo Osanai, em relatório.

Entre as categorias mais procuradas pelos brasileiros -- pelo computador e pelo celular -- os segmentos de Departamento e Esportivo se destacam, com aumento de 37% no volume de vendas ante o primeiro semestre do ano passado. Também chamam a atenção os segmentos de Pet Shop, com alta de 56% no faturamento, Alimentos (+34%) e Casa e Decoração (+155%).

O Sudeste foi a principal região em que as compras foram realizadas, respondendo por 51% do faturamento. Porém, as regiões Sul e Norte foram as que mais cresceram durante o semestre -- o que pode ser visto como reflexo dos movimentos de expansão de varejistas para atenderem cada vez mais consumidores fora do eixo Rio-São Paulo.

Em geral, consumidores de todo o país estiveram mais dispostos a gastar. No semestre, houve aumento de 22% no tíquete médio, para 534 reais.

Ao todo, 6,2 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra no semestre, número ligeiramente inferior aos 7,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, mesmo com a queda, consumidores novos entram com mais apetite para gastar: o tíquete médio dos recém-chegados é de R$ 556.

Os resultados já eram esperados, dados os bons resultados de emrpesas que vendem pela internet. O Mercado Livre, por exemplo, registrou lucro de US$ 68,2 milhões no segundo trimestre, com aumento de 101% na receita no país. E há a expectativa de bons resultados para Via, Magazine Luiza e Americanas.

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