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Mercedes-Benz adia fim do plano de demissões no ABC paulista

A Mercedes-Benz prorrogou até quarta-feira, 7, o prazo de adesão ao Programa de Demissões Voluntárias

Fábrica da Mercedes: a Mercedes-Benz prorrogou até quarta-feira, 7, o prazo de adesão ao Programa de Demissões Voluntárias (CLAUDIO GATTI)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 20h20.

São Paulo - A Mercedes-Benz prorrogou até quarta-feira, 7, o prazo de adesão ao Programa de Demissões Voluntárias (PDV) em que a multinacional alemã, independentemente da idade e do tempo de casa do trabalhador, oferece o pagamento de R$ 100 mil como incentivo ao desligamento.

Mesmo com o feriado do Dia da Independência, o departamento de recursos humanos da empresa fará plantão nesta quarta-feira para receber as adesões ao programa, que vem sendo estendido desde quarta-feira, quando estava previsto seu término, na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

Nesta terça-feira, 6, o sindicato dos metalúrgicos do ABC informou que, por não ter alcançado ainda o objetivo de eliminar 1,4 mil postos de trabalho no local, a Mercedes voltou a enviar, na sexta-feira, telegramas de demissão a aproximadamente 500 trabalhadores. Outros mil já deixaram a montadora pelo PDV, conforme a entidade que representa os operários.

A Mercedes não confirma nem o envio dos telegramas nem o total de adesões ao PDV porque, segundo a maior fabricante de veículos comerciais do País, o programa ainda não foi encerrado.

Em comunicado, o sindicato diz ter reunido na tarde desta terça-feira os cerca de 500 empregados que receberam os avisos de demissão e promete iniciar na quinta-feira, 8, uma mobilização contra o corte.

A entidade quer que a montadora utilize alternativas de flexibilização, como a suspensão temporária dos contratos de trabalho ("lay-off"), para gerenciar o excesso de mão de obra e evitar as demissões.

Antes de iniciar o PDV que está em curso, a força de trabalho excedente no parque industrial da Mercedes em São Bernardo, onde são montados caminhões e chassis de ônibus, era estimado em 1,9 mil empregados, ou o equivalente a 20% do total empregado no local - já descontando nessa conta os 630 funcionários que deixaram a empresa num programa de demissões realizado anteriormente.

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Mesmo com o feriado do Dia da Independência, o departamento de recursos humanos da empresa fará plantão nesta quarta-feira para receber as adesões ao programa, que vem sendo estendido desde quarta-feira, quando estava previsto seu término, na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

Nesta terça-feira, 6, o sindicato dos metalúrgicos do ABC informou que, por não ter alcançado ainda o objetivo de eliminar 1,4 mil postos de trabalho no local, a Mercedes voltou a enviar, na sexta-feira, telegramas de demissão a aproximadamente 500 trabalhadores. Outros mil já deixaram a montadora pelo PDV, conforme a entidade que representa os operários.

A Mercedes não confirma nem o envio dos telegramas nem o total de adesões ao PDV porque, segundo a maior fabricante de veículos comerciais do País, o programa ainda não foi encerrado.

Em comunicado, o sindicato diz ter reunido na tarde desta terça-feira os cerca de 500 empregados que receberam os avisos de demissão e promete iniciar na quinta-feira, 8, uma mobilização contra o corte.

A entidade quer que a montadora utilize alternativas de flexibilização, como a suspensão temporária dos contratos de trabalho ("lay-off"), para gerenciar o excesso de mão de obra e evitar as demissões.

Antes de iniciar o PDV que está em curso, a força de trabalho excedente no parque industrial da Mercedes em São Bernardo, onde são montados caminhões e chassis de ônibus, era estimado em 1,9 mil empregados, ou o equivalente a 20% do total empregado no local - já descontando nessa conta os 630 funcionários que deixaram a empresa num programa de demissões realizado anteriormente.

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