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Marcos Moraes vai à justiça contra sócios nos Estados Unidos

Está para ser desfeita uma das parcerias mais badaladas da indústria da moda brasileira. O empresário Marcos de Moraes, dono de 63% da Language, grife criada nos Estados Unidos pelo casal Ana Abdul e Lipe Medeiros, está em pé de guerra com os sócios. Moraes os acusa de terem utilizado o caixa da empresa em […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Está para ser desfeita uma das parcerias mais badaladas da indústria da moda brasileira. O empresário Marcos de Moraes, dono de 63% da Language, grife criada nos Estados Unidos pelo casal Ana Abdul e Lipe Medeiros, está em pé de guerra com os sócios. Moraes os acusa de terem utilizado o caixa da empresa em benefício próprio. Foram quase 300 000 dólares gastos com despesas que não tinham nada a ver com o negócio, afirma Moraes. Um dos exemplos mais recentes teria sido a compra de um quadro de 34 000 dólares para a residência do casal. Por conta dessa situação, na sexta-feira (7/11) Moraes entrou com uma petição na corte de Nova York pedindo a dissolução da sociedade. Ele também está acionando judicialmente seus sócios por má conduta dos negócios.

Conhecido como o brasileiro que mais ganhou dinheiro com o boom da internet ele criou o portal Zip.Net e o vendeu por 365 milhões de dólares para a Portugal Telecom Moraes tem apostado em outras áreas nos últimos anos. A moda é uma delas (Moraes também detém 20% das ações da editora Trip). Em novembro de 2000, Moraes tornou-se sócio da Language, até então uma butique instalada no bairro nova-iorquino do Soho. Criada em 1998, a Language já tinha conquistado uma clientela que incluía celebridades como Gwyneth Paltrow, Julia Roberts e Jennifer Lopez. Com o aporte de Moraes (ele não revela o valor investido), a Language tornou-se uma grife e expandiu-se. Hoje está presente em dezenas de lojas de departamentos nos Estados Unidos, Europa, Ásia e no Brasil. No ano passado, seu faturamento alcançou 3 milhões de dólares.

O que acontece com a empresa enquanto os sócios se digladiam na Justiça? Tudo continua funcionando, mas a Justiça americana deve nomear uma espécie de interventor para comandar os negócios enquanto não há uma decisão sobre o processo, afirma Moraes.

Lipe Medeiros não respondeu às ligações do Portal Exame até o horário da publicação desta nota.

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