Negócios

Maior produtora de alumínio acerta reestruturação de US$7,4 bi

Por Oksana Kobzeva e Robin Paxton MOSCOU, 2 de dezembro (Reuters) - A Rusal, maior produtora de alumínio do mundo, conseguiu um acordo com credores, na maior operação de reestruturação de dívida na história da Rússia. A operação abre caminho para que a endividada companhia levante cerca de 2 bilhões de dólares em uma emissão […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Por Oksana Kobzeva e Robin Paxton

MOSCOU, 2 de dezembro (Reuters) - A Rusal, maior produtora de alumínio do mundo, conseguiu um acordo com credores, na maior operação de reestruturação de dívida na história da Rússia. A operação abre caminho para que a endividada companhia levante cerca de 2 bilhões de dólares em uma emissão de ações, afirmaram fontes do setor bancário nesta quarta-feira.

A Rusal, controlada pelo magnata industrial Oleg Deripaska, encerrou praticamente um ano de tortuosa negociação sobre sua dívida em moeda estrangeira de 7,4 bilhões de dólares quando um fundo britânico concordou esta semana em aderir a um grupo de mais de 70 instituições internacionais credoras que haviam aceito a reestruturação, citaram as fontes.

"O acordo será assinado em um futuro próximo", disse uma de três fontes do setor bancário.

Deripaska, homem mais rico da Rússia antes da crise financeira, ergueu a maior produtora de alumínio do mundo antes do colapso global dos preços dos metais ter deixado a empresa incapaz de cumprir compromissos de dívida que agora ultrapassam os 16 bilhões de dólares.

O sucesso da companhia na reestruturação da parte internacional de sua dívida está sendo visto por muitos analistas como um termômetro do apetite dos investidores por exposição mais prolongada à Rússia.

Uma porta-voz da Rusal não comentou o assunto. Chamadas ao fundo Blue Crest, em Londres, indicado pelas fontes como sendo o último a aceitar a reestruturação, não foram atendidas.

A Rusal planeja listar cerca de 10 por cento de suas ações em Hong Kong e Paris este ano ou no início do próximo e já assegurou apoio estatal para o IPO.

 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Como linhas de crédito para COP vão ajudar Dona Lúcia, cozinheira que mudou o modo de comer no Pará

Justiça aceita pedido de recuperação judicial da Casa do Pão de Queijo

De pequena farmácia a gigante da beleza, como O Boticário virou um fenômeno com R$ 30 bi em vendas

Smart Fit compra rede de estúdios Velocity por R$ 183 milhões

Mais na Exame