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Magazine Luiza contratou 1,7 mil intermitentes na Black Friday

De acordo com o presidente da companhia, o trabalho intermitente deve continuar sendo usado em momentos de picos de venda, como Natal e sábados

Magazine Luiza: empresa montou um banco que hoje já tem 3,1 mil nomes de pessoas que podem ser chamadas para trabalhar de forma intermitente quando houver a necessidade (Germano Luders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 14h44.

Última atualização em 7 de dezembro de 2017 às 17h16.

São Paulo - O Magazine Luiza já implementou o uso do contrato de trabalho intermitente, permitido pela reforma trabalhista. Apenas na Black Friday, 1,7 mil pessoas foram contratadas nesse modelo para reforçar as equipes de vendas.

De acordo com o presidente da companhia, Frederico Trajano, o trabalho intermitente deve continuar sendo usado pela companhia como forma de ter mais trabalhadores em momentos de picos de venda, como os dias que antecedem o Natal e até mesmo aos sábados.

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Nesta Black Friday, os contratos intermitentes já serviram para substituir os antigos trabalhadores temporários que o varejo tradicionalmente contratava no final do ano. De acordo com Trajano, o novo formato permitiu ter mais funcionários em loja.

"Antes se contratava menos gente para trabalhar o mês todo. Agora é possível ter mais gente, para uma data específica", comentou.

Além das contratações da Black Friday, a empresa montou um banco que hoje já tem 3,1 mil nomes de pessoas que podem ser chamadas para trabalhar de forma intermitente quando houver a necessidade.

Trajano descartou, porém, que os trabalhadores em regime intermitente poderiam substituir outros funcionários já contratados regularmente. "Nossas vendas estão crescendo, substituir não faz sentido", afirmou.

Questionado sobre se havia alguma insegurança de empresários com a aplicação das novas regras da reforma trabalhista, o executivo considerou que é preciso acompanhar possíveis alterações na lei que estão em discussão.

Apesar disso, ele afirmou que não acredita que as empresas terão dificuldade em eventuais processos judiciais que questionem as práticas agora permitidas por lei.

"É claramente a intenção do legislador e está em lei. Não acredito que o Judiciário poderia entender de forma diferente", afirmou.

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