Maestro, de gestão de frotas, foca os seminovos para passar pela pandemia
Para a venda dos carros seminovos, a Maestro expandiu para novas cidades fora do eixo Rio-São Paulo e adotou iniciativas digitais
Karin Salomão
Publicado em 3 de setembro de 2020 às 19h08.
Última atualização em 4 de setembro de 2020 às 08h15.
A Maestro, especializada em gestão de frotas e aluguel de longo prazo para empresas, precisou repensar seu negócio durante a pandemia. Nesse momento, percebeu queda nos contratos de locação e decidiu focar a venda de seminovos.A Maestro tem uma frota de cerca de 4.000 veículos. O total de veículos vendidos no mês costuma variar de 120 a 200 carros, dependendo do total de devoluções de contratos.
A receita bruta de locação foi de 17,17 milhões de reais no segundo trimestre, o que significa redução de 9,0% e 7,1%, respectivamente, em relação ao trimestre anterior e mesmo período do ano passado. Já a receita de venda de carros foi de 10,67 milhões de reais, em comparação aos 12 milhões de reais do mesmo período de 2019, queda de 11%.
Para a venda dos carros usados, a empresa expandiu para novas cidades e regiões fora do eixo Rio-São Paulo. Assim como outras empresas, a Maestro Frotas decidiu adotar uma série de iniciativas digitais. Com isso, conseguiu com que mais de 90% das vendas de veículos fossem realizadas no varejo online.
O lucro operacional alcançou 9,1 milhões, aumento de 5,5% em comparação ao mesmo período de 2019. A margem Ebitda foi de 59,2%, melhora de 2,9 pontos em relação ao primeiro trimestre do ano.
O Ebitda, um dos principais indicadores de desempenho das empresas, foi de 9,22 milhões de reais, 4% inferior ao do primeiro trimestre, principalmente pela queda da receita de locação.O lucro líquido foi de 316 mil reais no primeiro semestre do ano, ante ganhos de 691 mil reais no mesmo período do ano anterior. A empresa não divulgou o lucro trimestral.