Lucro do Itaú sobe 11% para R$ 7,15 bilhões no terceiro trimestre
A carteira de crédito total ajustada atingiu 689 bilhões de reais em setembro, avanço de 8,3% em relação ao mesmo período de 2018
Natália Flach
Publicado em 4 de novembro de 2019 às 20h05.
Última atualização em 4 de novembro de 2019 às 20h30.
São Paulo - O banco Itaú Unibanco reportou na noite desta segunda-feira (4) um lucro líquido recorrente de 7,15 bilhões de reais, referente ao terceiro trimestre de 2019, uma alta de 11% em relação ao mesmo período de 2018. O resultado se deve principalmente ao crescimento de 8,3% da carteira de crédito total ajustada da instituição que atingiu 689 bilhões de reais, em setembro. Nessa seara, os principais motores foram as carteiras de crédito voltadas para pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas, resultando em avanços de 15%e 25%, respectivamente.
Apesar do crescimento da carteira, o índice de inadimplência medido por créditos vencidos há mais de 90 dias permaneceu na casa dos 2,9%, mesmo patamar do intervalo de comparação.
"Vale destacar também a retomada da demanda por crédito no segmento de grandes empresas, que cresceu anualmente pela primeira vez em três anos", destaca Milton Maluhy, vice-presidente executivo, CFO e CRO do Itaú Unibanco.
De julho a setembro, as despesas não decorrentes de juros alcançaram 12,8 bilhões de reais, alta de 1,2% em relação ao mesmo período de 2018.
Entre janeiro e setembro, o banco distribuiu 11 bilhões de dólares aos mais de 239 mil acionistas do banco. No terceiro trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido foi de 23,5%.
"Este foi um trimestre em que evoluímos em nossa transformação para caminharmos em direção à liga das melhores empresas do mundo em satisfação de clientes. Realizamos o piloto do iti, que agora chega a todos os brasileiros, e avançamos em outros projetos importantes em nossa jornada de digitalização, como a recém-anunciada aquisição da Zup. Ao mesmo tempo, nos preparamos para colher os benefícios da melhora que projetamos para o ambiente econômico, decorrente da aprovação da reforma da Previdência e da continuidade da agenda de reformas, concessões e privatizações", diz Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, em relatório.