Negócios

Lucro do Fleury cai 30,1% no 3º tri, a R$ 18,3 mi

Grupo viu seu lucro líquido cair enquanto tenta se concentrar em negócios mais rentáveis


	Foto noturna da sede da Fleury no Jabaquara, São Paulo: no acumulado do ano, o lucro teve queda de 31,3 por cento, a 61,9 milhões de reais
 (Divulgação)

Foto noturna da sede da Fleury no Jabaquara, São Paulo: no acumulado do ano, o lucro teve queda de 31,3 por cento, a 61,9 milhões de reais (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 18h58.

Rio de Janeiro - O Grupo Fleury viu seu lucro líquido do terceiro trimestre cair 30 por cento, enquanto a companhia tenta se concentrar em negócios mais rentáveis.

O lucro de julho a setembro ficou em 18,3 milhões, ante 26,1 milhões de reais um ano antes. No acumulado do ano, o lucro teve queda de 31,3 por cento, a 61,9 milhões de reais.

A empresa de medicina diagnóstica vem se ajustando nos últimos meses e deve ver impactos negativos ao longo dos últimos três meses de 2013, segundo o diretor de Relações com Investidores do Fleury, João Patah.

"O impacto positivo vai acontecer progressivamente ao longo de 2014 (...)", disse o executivo à Reuters.

Segundo o executivo, as medidas incluíram a descontinuidade das áreas de gestão de doenças crônicas e promoção de saúde, o encerramento de lojas sem rentabilidade adequada e maior concentração de esforços em unidades de negócio com maior retorno, como a marca Fleury.

As medidas, que tiveram custos de cerca de 3,3 por cento da receita líquida e incluíram demissões. De julho e setembro, a receita líquida cresceu 10 por cento, a 439,9 milhões de reais.

Mas o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 75,5 milhões de reais, um recuo de 7,8 por cento. A margem Ebitda recuou 3,3 pontos percentuais, a 17,2 por cento. (Por Juliana Schincariol)

Acompanhe tudo sobre:BalançosEmpresasFleurygestao-de-negociosLucroResultadoSetor de saúde

Mais de Negócios

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

OPINIÃO: Na lama da tragédia, qual política devemos construir?

Mais na Exame