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Logístico por natureza

Os Correios querem se dedicar à sua vocação

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Ao receber os aparelhos da operadora de telefonia celular da TIM Sul, os usuários do Paraná, de Santa Catarina e do município gaúcho de Pelotas são atendidos em casa por um funcionário uniformizado com uma camiseta amarela. Ele entrega, habilita o telefone e passa instruções básicas de funcionamento. Até aí, nada demais, a não ser por um detalhe: o tal funcionário é um carteiro. Numa parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), iniciada em junho de 2002, a TIM Sul treinou 240 carteiros para fazer o trabalho. Por esse novo negócio, a ECT está recebendo 5 milhões de reais por ano. Mas a estratégia é que os serviços de logística oferecidos daqui para a frente alcancem 5% do faturamento de 6,5 bilhões de reais previsto para este ano.

Com uma estrutura de 12 000 agências espalhadas por 5 561 municípios, 47 000 carteiros, 5 000 caminhões, 9 000 motos, 19 000 bicicletas e 27 aviões fretados, os Correios chegaram à conclusão de que poderiam ficar com um pedaço da demanda por logística de valor agregado. "Os Correios têm ouro nas mãos", diz Giovanni Fiorentino, da Bain & Company, consultoria que ajudou a ECT a moldar sua estratégia. Além de distribuir e habilitar celulares, os funcionários da ECT gerenciam um armazém da TIM Sul em São José dos Pinhais, na região de Curitiba, no Paraná. São eles que recebem os equipamentos, movimentam o estoque, separam pedidos e emitem notas fiscais. Antes de disparar a operação, a ECT ficou sete meses estudando a logística da TIM Sul. "O operador precisa conhecer as minúcias da cadeia de distribuição do cliente", diz Maurício Coelho Madureira, diretor da ECT. Os Correios mantêm um contrato de características semelhantes com a Caixa Econômica Federal para entregar diversos materiais, que vão de formulários para correntistas a copinhos descartáveis de café. "Nossa meta é fechar contratos de fornecimento de serviços logísticos com mais três empresas neste ano", diz Madureira.

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Ao receber os aparelhos da operadora de telefonia celular da TIM Sul, os usuários do Paraná, de Santa Catarina e do município gaúcho de Pelotas são atendidos em casa por um funcionário uniformizado com uma camiseta amarela. Ele entrega, habilita o telefone e passa instruções básicas de funcionamento. Até aí, nada demais, a não ser por um detalhe: o tal funcionário é um carteiro. Numa parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), iniciada em junho de 2002, a TIM Sul treinou 240 carteiros para fazer o trabalho. Por esse novo negócio, a ECT está recebendo 5 milhões de reais por ano. Mas a estratégia é que os serviços de logística oferecidos daqui para a frente alcancem 5% do faturamento de 6,5 bilhões de reais previsto para este ano.

Com uma estrutura de 12 000 agências espalhadas por 5 561 municípios, 47 000 carteiros, 5 000 caminhões, 9 000 motos, 19 000 bicicletas e 27 aviões fretados, os Correios chegaram à conclusão de que poderiam ficar com um pedaço da demanda por logística de valor agregado. "Os Correios têm ouro nas mãos", diz Giovanni Fiorentino, da Bain & Company, consultoria que ajudou a ECT a moldar sua estratégia. Além de distribuir e habilitar celulares, os funcionários da ECT gerenciam um armazém da TIM Sul em São José dos Pinhais, na região de Curitiba, no Paraná. São eles que recebem os equipamentos, movimentam o estoque, separam pedidos e emitem notas fiscais. Antes de disparar a operação, a ECT ficou sete meses estudando a logística da TIM Sul. "O operador precisa conhecer as minúcias da cadeia de distribuição do cliente", diz Maurício Coelho Madureira, diretor da ECT. Os Correios mantêm um contrato de características semelhantes com a Caixa Econômica Federal para entregar diversos materiais, que vão de formulários para correntistas a copinhos descartáveis de café. "Nossa meta é fechar contratos de fornecimento de serviços logísticos com mais três empresas neste ano", diz Madureira.

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