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LLX e MMX negociam acordo com chinesa Wuhan Steel

Acordo entre as empresas pode incluir a construção de usina siderúrgica no Porto do Açu

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A LLX e a MMX, ambas empresas de Eike Batista, anunciaram a assinatura de um memorando de entendimentos com a chinesa a Wuhan Iron and Steel (Wisco) para estabelecer os termos de uma potencial parceria comercial e estratégica.

O negócio com a Wuhan poderá incluir a construção de uma usina siderúrgica integrada no Porto do Açu, no Rio de Janeiro, com uma capacidade instalada estimada de 5 milhões de toneladas por ano em de produtos siderúrgicos.

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O acordo vem em concordância com a notícia da véspera de que haveria quatro companhias interessadas em investir no porto do Açu, sendo uma delas a Ternium, do grupo argentino Techint, segundo a agência Bloomberg.

Além disso, está sendo tratado um contrato de longo prazo sobre o fornecimento de minério da MMX à Wuhan, a aquisição feita pela companhia chinesa de participação acionária na mineradora, serviços portuários pelas empresas brasileiras e siderúrgicos para construção de navios.

O documento assinado, porém, ainda não é vinculante nem exclusivo, mas determina que as companhias iniciarão imediatamente as negociações previstas.

Eike Batista afirmou que o acordo deve representar o investimento chinês no Brasil mais importante e uma das associações comerciais mais relevantes entre um grupo brasileiro e uma empresa chinesa.

"As negociações visando a concretização de objetivo tão grandioso se iniciaram em momento especialmente propício, quando a China se torna o maior parceiro comercial do Brasil, e conta com o suporte de ambos os governos, brasileiro e chinês", reforçou.

Apesar do entusiasmo do empresário, os papéis das duas brasileiras apresentam forte queda, em dia de nova alta no Ibovespa, principal índice de referência da bolsa brasileira. Às 14h38, as ordinárias da LLX ( LLXL3 ) caíam 3,20%, cotadas a 3,92 reais, enquanto que as ações da MMX ( MMXM3 ) se desvalorizavam 4,72%, negociadas a 7,05 reais. Ao mesmo tempo, o Ibovespa subia 1,14%.

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