Negócios

Livraria Barnes & Noble, a maior dos EUA, analisa possível venda

A decisão ocorre meses depois de a empresa adquirir a rede de livrarias universitárias de Riggio por US$ 514 milhões

O processo de venda da livraria será supervisionado por quatro diretores independentes (.)

O processo de venda da livraria será supervisionado por quatro diretores independentes (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Nova York - A Barnes & Noble, maior rede de livrarias dos EUA, se colocou à venda e analisa maneiras de aumentar o valor para os acionistas. O chairman da empresa, Leonard Riggio, disse que vai considerar a possibilidade de criar um grupo de investidores para adquirir a empresa, que tem um valor de mercado de pouco mais de US$ 700 milhões, de acordo com o fechamento desta terça-feira, 3.

A decisão ocorre meses depois de a empresa adquirir a rede de livrarias universitárias de Riggio por US$ 514 milhões.As ações da Barnes & Noble já caíram 32% este ano. Às 19h15 (de Brasília), elas subiam 25,39%, no after hours, para US$ 16,10, depois de terem fechado em queda de 7,09%.

O processo de venda da livraria será supervisionado por quatro diretores independentes, que vão recomendar um curso de ação para toda a diretoria da Barnes & Noble.

Embora Riggio seja o maior acionista da Barnes & Noble, com uma fatia de quase 25%, o investidor Ronald Burkle tem procurando aumentar sua participação.

Ele detém cerca de 19% das ações da empresa e este ano criticou o programa de mecanismos de proteção de dispersão da base acionária, a chamada "pílula de veneno", que limitava sua participação a 20%. Burkle queria aumentar sua fatia para 37% sem acionar o plano de direitos dos acionistas, mas a diretoria negou essa tentativa. As informações são da Dow Jones.

Leia mais notícias sobre Vendas

Siga as últimas notícias de Negócios no Twitter

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Fusões e AquisiçõesPaíses ricosVendas

Mais de Negócios

Após incêndio, Cacau Show reinaugura fábrica com investimento de R$ 150 milhões

Com abordagem centrada no usuário, Alice é referência para planos de saúde driblarem a crise

Startup de Ilhéus quer ser 'consultor financeiro' das hotelarias e já movimentou R$ 1 bilhão

Como o 'Gordon Ramsay' da Coreia do Sul se tornou um dos chefs mais ricos do mundo