Negócios

Larry Page reassume oficialmente a presidência do Google

Fundador do site de buscas volta a liderar a empresa no lugar de Eric Schmidt

Larry Page fundou o Google ao lado de Sergey Brin (Divulgacao/Google)

Larry Page fundou o Google ao lado de Sergey Brin (Divulgacao/Google)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 18h40.

São Paulo - Larry Page, cofundador do Google, volta a assumir nesta segunda-feira o cargo de presidente-executivo da empresa que ajudou a criar em 1998 ao lado do amigo Sergey Brin. O engenheiro de software de 38 anos substitui o veterano Eric Schmidt, 55, que estava no comando da companhia desde 2001, ano em que foi contratado para ajudar a transformar o Google em um negócio maduro e lucrativo.

Page assume o cargo em um momento crítico para a empresa. Ele deve formular estratégias para competir com crescimento repentino de rivais como o Facebook e de sites como o microblog Twitter. Para auxiliá-lo, Brin, de 37 anos, vai focalizar suas atividades em projetos estratégicos e, especialmente, na criação de novos produtos. Eric Schmidt, por sua vez, deve assumir funções no conselho ligadas a "negócios, parcerias, clientes e relacionamentos de negócio mais amplos".

Está é a segunda vez que Page assume o controle da companhia. Apesar do espírito jovem e inovador, ele foi antes considerado instável e imaturo pelos investidores, que sugeriram seu afastamento e a contratação de uma pessoa mais experiente para ocupar o cargo.

O jogo de cadeiras não deve afetar imediatamente a situação financeira do Google. Dados divulgados em janeiro apontam que o lucro líquido da empresa alcançou 2,54 bilhões de dólares no quarto trimestre de 2010 (7,81 dólares por ação), ante 1,97 bilhão de dólares no mesmo período de 2009 (6,13 dólares por ação). A receita alcançou 8,44 bilhões de dólares nos últimos três meses do ano passado, com crescimento de 26% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiagestao-de-negociosGoogleInternetSitesSucessãoTecnologia da informação

Mais de Negócios

Na era dos smartphones, ela fez das telas de vidro um negócio de mais de US$ 10 bilhões

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

OPINIÃO: Na lama da tragédia, qual política devemos construir?

Conheça a Rota das Artes, o novo roteiro turístico de Minas Gerais

Mais na Exame