Largo Resources abre 1ª mina latina de vanádio no Brasil
Canadense almeja produzir 7,5 por cento da oferta global do ingrediente de fabricação de aço dentro de um ano
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 17h18.
Rio de Janeiro - A canadense Largo Resources abriu a primeira mina de vanádio da América Latina nesta quarta-feira no Brasil, e almeja produzir 7,5 por cento da oferta global do ingrediente de fabricação de aço dentro de um ano.
Como a China está produzindo mais aço de alta qualidade semelhante ao dos padrões europeu e norte-americano, a procura por vanádio aumentou. O vanádio é acrescentado ao aço em pequenas quantidades para torná-lo mais forte e mais resistente à ferrugem. Duas libras de vanádio em uma tonelada de aço podem duplicar a resistência deste metal.
A Largo Resources espera tirar proveito desta tendência na fabricação de aço para expandir suas operações na Bahia e conquistar até 40 por cento do mercado de vanádio ao longo da próxima década.
"É o depósito de vanádio mais rico e de mais alta qualidade do mundo, e nossa esperança é que será o produtor de mais baixo custo do mundo também", disse o presidente-executivo da companhia, Mark Brennan, em uma entrevista.
A empresa tem um contrato de seis anos para vender 100 por cento de sua produção para a gigante de commodities de mineração Glencore Xstrata.
O projeto está em andamento há sete anos e penou durante a crise financeira de 2008, quando a Largo Resources perdeu mais de 90 por cento de seu valor em pouco mais de dois meses.
Brennan disse que o BNDES entrou para ajudar a financiar a mina em um momento no qual sua empresa teria tido dificuldade de fazer empréstimos de bancos na Europa ou nos Estados Unidos.
"Foi um caminho muito, muito longo... estamos muito empolgados de ver o projeto florescer, e produzir", declarou Brennan.
A Largo Resources espera que a produção atinja a média de 9.600 toneladas de pentóxido de vanádio por ano nos próximos 12 meses. Uma segunda fase de expansão almeja aumentar essa cifra para 14.400 toneladas anuais nos próximos três anos.
Rio de Janeiro - A canadense Largo Resources abriu a primeira mina de vanádio da América Latina nesta quarta-feira no Brasil, e almeja produzir 7,5 por cento da oferta global do ingrediente de fabricação de aço dentro de um ano.
Como a China está produzindo mais aço de alta qualidade semelhante ao dos padrões europeu e norte-americano, a procura por vanádio aumentou. O vanádio é acrescentado ao aço em pequenas quantidades para torná-lo mais forte e mais resistente à ferrugem. Duas libras de vanádio em uma tonelada de aço podem duplicar a resistência deste metal.
A Largo Resources espera tirar proveito desta tendência na fabricação de aço para expandir suas operações na Bahia e conquistar até 40 por cento do mercado de vanádio ao longo da próxima década.
"É o depósito de vanádio mais rico e de mais alta qualidade do mundo, e nossa esperança é que será o produtor de mais baixo custo do mundo também", disse o presidente-executivo da companhia, Mark Brennan, em uma entrevista.
A empresa tem um contrato de seis anos para vender 100 por cento de sua produção para a gigante de commodities de mineração Glencore Xstrata.
O projeto está em andamento há sete anos e penou durante a crise financeira de 2008, quando a Largo Resources perdeu mais de 90 por cento de seu valor em pouco mais de dois meses.
Brennan disse que o BNDES entrou para ajudar a financiar a mina em um momento no qual sua empresa teria tido dificuldade de fazer empréstimos de bancos na Europa ou nos Estados Unidos.
"Foi um caminho muito, muito longo... estamos muito empolgados de ver o projeto florescer, e produzir", declarou Brennan.
A Largo Resources espera que a produção atinja a média de 9.600 toneladas de pentóxido de vanádio por ano nos próximos 12 meses. Uma segunda fase de expansão almeja aumentar essa cifra para 14.400 toneladas anuais nos próximos três anos.