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Juiz rejeita propostas para duas unidades da Nilza

Juiz considerou insuficiente a oferta de R$ 3 milhões feita pela Novamix pela unidade de Itamonte

Garrafas de leite: fábrica da Nilza Alimentos é avaliada em R$ 30,37 milhões (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 18h38.

Ribeirão Preto - O juiz Héber Mendes Batista rejeitou propostas feitas pelas unidades processadoras de leite de Ribeirão Preto (SP) e de Itamonte (MG) da massa falida da Indústria de Alimentos Nilza, no leilão encerrado nesta sexta-feira, 21, no município paulista.

O juiz da 4ª Vara Cível de Ribeirão Preto considerou insuficiente a oferta de R$ 3 milhões feita pela Novamix pela unidade de Itamonte e rejeitou o arremate pela planta, avaliada em R$ 30,37 milhões.

Já pela unidade de Ribeirão Preto, avaliada em R$ 69,12 milhões, Batista informou que não aceitaria menos de R$ 60 milhões.

O juiz lembrou que, devido à localização da planta, próxima ao aeroporto e à margem da via Anhanguera, o valor ofertado pela Empreendedora MS, de R$ 34,6 milhões, também era pouco.

Deste valor seriam abatidos ainda R$ 13 milhões de créditos que empresa tem com a própria Nilza.

Como o administrador judicial ainda tem de se manifestar se essa proposta terá ou não de passar por uma avaliação dos credores, o juiz deve ratificar a decisão na próxima semana.

Após o pregão, realizado durante as três últimas sextas-feiras, o juiz afirmou que a tendência é que um novo leilão, eletrônico e não presencial, seja feito por uma empresa credenciada para as duas unidades ainda não arrematadas.

Batista ainda terá decidir se aceitará a oferta de R$ 7 milhões feita pela marca Nilza no certame realizado na tarde desta sexta pela Goiasminas, dona da marca Italac.

A disputa pela marca foi dividida entre a Goiasminas e a MS.

A primeira proposta para arrematar a marca Nilza - de R$ 6 milhões, com pagamento de R$ 2 milhões à vista e outras quatro parcelas mensais de R$ 1 milhão - feita pela Goiasminas, foi coberta pela Empreendedora MS, que ofereceu R$ 6,050 milhões, com 30% à vista e o restante parcelado em 24 vezes.

Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços a Consumidor (INPC).

Com o questionamento do administrador judicial e do Ministério Público, o juiz indagou se a Goiasminas pagaria o valor de R$ 6,050 milhões e, após a consulta feita pelo advogado, a companhia concordou em aumentar a oferta, ampliando depois para R$ 7 milhões.

A Empreendedora MS retirou a proposta.

O único ativo leiloado com sucesso no pregão foi a unidade de Campo Belo (MG) da companhia, arrematada por R$ 9 milhões pela Novamix, dona da marca Quatá, que já arrenda a planta, onde produz leite longa vida, creme de leite e achocolatado.

O valor, no entanto, não cobre sequer os mais de R$ 23,5 milhões que os credores extraconcursais têm a receber da massa falida.

Esses credores são os que investiram na Nilza durante a recuperação judicial e têm preferência de recebimento, antes mesmo que os trabalhistas. A dívida da massa falida da Nilza com todos os credores supera R$ 634 milhões.

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Ribeirão Preto - O juiz Héber Mendes Batista rejeitou propostas feitas pelas unidades processadoras de leite de Ribeirão Preto (SP) e de Itamonte (MG) da massa falida da Indústria de Alimentos Nilza, no leilão encerrado nesta sexta-feira, 21, no município paulista.

O juiz da 4ª Vara Cível de Ribeirão Preto considerou insuficiente a oferta de R$ 3 milhões feita pela Novamix pela unidade de Itamonte e rejeitou o arremate pela planta, avaliada em R$ 30,37 milhões.

Já pela unidade de Ribeirão Preto, avaliada em R$ 69,12 milhões, Batista informou que não aceitaria menos de R$ 60 milhões.

O juiz lembrou que, devido à localização da planta, próxima ao aeroporto e à margem da via Anhanguera, o valor ofertado pela Empreendedora MS, de R$ 34,6 milhões, também era pouco.

Deste valor seriam abatidos ainda R$ 13 milhões de créditos que empresa tem com a própria Nilza.

Como o administrador judicial ainda tem de se manifestar se essa proposta terá ou não de passar por uma avaliação dos credores, o juiz deve ratificar a decisão na próxima semana.

Após o pregão, realizado durante as três últimas sextas-feiras, o juiz afirmou que a tendência é que um novo leilão, eletrônico e não presencial, seja feito por uma empresa credenciada para as duas unidades ainda não arrematadas.

Batista ainda terá decidir se aceitará a oferta de R$ 7 milhões feita pela marca Nilza no certame realizado na tarde desta sexta pela Goiasminas, dona da marca Italac.

A disputa pela marca foi dividida entre a Goiasminas e a MS.

A primeira proposta para arrematar a marca Nilza - de R$ 6 milhões, com pagamento de R$ 2 milhões à vista e outras quatro parcelas mensais de R$ 1 milhão - feita pela Goiasminas, foi coberta pela Empreendedora MS, que ofereceu R$ 6,050 milhões, com 30% à vista e o restante parcelado em 24 vezes.

Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços a Consumidor (INPC).

Com o questionamento do administrador judicial e do Ministério Público, o juiz indagou se a Goiasminas pagaria o valor de R$ 6,050 milhões e, após a consulta feita pelo advogado, a companhia concordou em aumentar a oferta, ampliando depois para R$ 7 milhões.

A Empreendedora MS retirou a proposta.

O único ativo leiloado com sucesso no pregão foi a unidade de Campo Belo (MG) da companhia, arrematada por R$ 9 milhões pela Novamix, dona da marca Quatá, que já arrenda a planta, onde produz leite longa vida, creme de leite e achocolatado.

O valor, no entanto, não cobre sequer os mais de R$ 23,5 milhões que os credores extraconcursais têm a receber da massa falida.

Esses credores são os que investiram na Nilza durante a recuperação judicial e têm preferência de recebimento, antes mesmo que os trabalhistas. A dívida da massa falida da Nilza com todos os credores supera R$ 634 milhões.

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