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Joint PT/Telefónica Móvile pode ter início em setembro

A associação entre a Portugal Telecom e a Telefónica Móvile -- que irá atuar no mercado de telefonia celular no Brasil ainda este ano -- deverá ser lançada em setembro. Pelo menos essa é a expectativa de Miguel Horta e Costa, presidente do Grupo Portugal Telecom. "Dependemos da decisão da Anatel sobre as novas regras […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A associação entre a Portugal Telecom e a Telefónica Móvile -- que irá atuar no mercado de telefonia celular no Brasil ainda este ano -- deverá ser lançada em setembro. Pelo menos essa é a expectativa de Miguel Horta e Costa, presidente do Grupo Portugal Telecom. "Dependemos da decisão da Anatel sobre as novas regras do serviço", afirmou Costa.

Segundo Gilson Rondinelli, presidente da Telesp Celular (controlada pela Portugal Telecom), as definições mais esperadas pelo comando da nova empresa são as que dizem respeito às taxas de interconexão de rede e de tarifas de ligações interurbanas nacionais cobradas ao consumidor. "No caso das tarifas de interconexão, estamos falando de regras que irão nortear o equivalente a 55% das receitas das operadoras celulares", diz Rondinelli.

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A joint venture entre a Portugal Telecom e a Telefónica Móviles -- controladora da Telefônica Celular -- já tem seu comando definido. O CEO será o português Francisco Padinha, executivo da PT. Fernando xavier Ferreira, presidente do grupo Telefônica do Brasil, assumirá a presidência do Conselho Administrativo. Rondinelli e Paulo César Teixeira, vice-presidente da telefônica Celular, assumirão cargos executivos logo abaixo de Padinha.

As operações das duas empresas serão unificadas apenas no Brasil. "Por enquanto, não pensamos em expandir para outros países da América Latina", diz Costa, da Portugal Telecom. Ele acredita que os investimentos da PT no novo empreendimento ficará em torno de 5,5 bilhões de euros, quantia equivalente ao que a empresa portuguesa investiu no mercado de telefonia celular brasileiro nos últimos anos.

Ainda não se sabe qual a tecnologia que será utilizada pela nova empresa. O CDMA, usado tanto pela Telesp Celular quanto pela Telefônica Celular, poderá, segundo Rondinelli, ser complementado pelo GSM -- tecnologia que está prestes a ser introduzida no país pela Oi, da Telemar, e que é a base das operações tanto da PT quanto da Telefónica Móviles na Europa. "Estamos avaliando a possibilidade de manter o CDMA na atual faixa de freqüência de 850 megahertz e lançar o GSM na faixa de 1,8 gigahertz", diz Rondinelli.

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