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Intelig entra na telefonia local

Se a sua empresa já é cliente da Intelig, prepare-se. Os executivos de vendas da operadora certamente irão abordá-la nos próximos dias para tentar vender o serviço de telefonia local. Nesta terça-feira (23/09), a empresa anunciou o início da venda do serviço de telefonia local para clientes corporativos de 10 cidades do país: São Paulo, […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Se a sua empresa já é cliente da Intelig, prepare-se. Os executivos de vendas da operadora certamente irão abordá-la nos próximos dias para tentar vender o serviço de telefonia local. Nesta terça-feira (23/09), a empresa anunciou o início da venda do serviço de telefonia local para clientes corporativos de 10 cidades do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador, Campinas, Curitiba e Porto Alegre.

A outra novidade anunciada também foi que a Intelig entrou na onda da troca de marcas das operadoras e passa agora a se chamar Intelig Telecom. O motivo para o acréscimo da palavra, que Kleber Moreira, vice-presidente de marketing e vendas da empresa, chamou de sobrenome, é tornar a marca mais completa. "Não somos apenas uma empresa de voz, mas também de dados", afirma ele. "E agora a marca diz isso".

Para roubar os clientes das operadoras que já oferecem a telefonia local (Embratel, Telefônica, GVT, Telemar e Brasil Telecom), as empresas que debandarem para a Intelig terão acesso a contas detalhadas que discriminam não só as chamadas feitas, mas também as recebidas. "O que pode ser uma ótima ferramenta de marketing para as empresas, uma vez que elas podem saber, por exemplo, as regiões de onde partem o maior número de chamadas", diz Meira.

A Intelig também adotou a cobrança das chamadas por minuto e abandonou os pulsos. "Ao cobrar pelos minutos, colocamos um fim na caixa-preta que é o pulso e os clientes passam a entender de maneira clara como a cobrança das ligações é feita", diz Meira. Segundo Meira, a Intelig também não cobrará o primeiro minuto cheio das ligações, mas apenas aplicará uma tarifa mínima correspondente a seis segundos de uso depois de decorridos os 30 segundos iniciais. A operadora também afirma que seduzirá os clientes corporativos com preços competitivos, que poderão ser até 75% mais baratos que os dos concorrentes.

A operadora também lançou uma nova opção de serviço: o prefixo 4003, que terá seu preço fixado entre o 0800, dispendioso para as empresas, e o 0300, caro para o consumidor. Com ele, diz a Intelig, o cliente se beneficia porque paga apenas o minuto de uma chamada local, independentemente do local do país para onde esteja ligando, e a empresa também porque não precisa arcar com todas as despesas de um 0800.

Nos planos da Intelig, o serviço de telefonia local representará cerca de 5% da receita da empresa até o final de 2004. Para isso, a força de vendas direta da empresa aliada a noventa agentes autorizados, já está nas ruas. "O nosso primeiro alvo são as empresas que já são nossos clientes", diz Meira. Hoje, a Intelig tem cerca de 1 500 clientes corporativos. Segundo a IDC Brasil, consultoria especializada em tecnologia da informação e comunicações, o mercado de telefonia local movimenta cerca de 10 bilhões de reais.

Hoje, a receita da Intelig está dividida meio a meio entre clientes corporativos e residenciais. Uma proporção ainda desfavorável à da média do mercado, que já concentra 60% da receita com as empresas, clientes mais rentáveis. Meira, entretanto, afirma que a entrada no mercado de telefonia local igualará a divisão da Intelig às das concorrentes.

No ano passado, a receita líquida da operadora foi de 1039 milhões de reais. Para 2003, a previsão é que a cifra chegue a 1096 milhões de reais. Com o lançamento da telefonia local, a Intelig Telecom acredita que essa proporção mude para 60% oriundos do mercado corporativo e 40% do residencial. Atualmente, 15% da receita total da companhia vêm da operação de dados.

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