Exame Logo

Hydro: Paragominas suspende contratos de trabalho de 80 empregados no PA

Medida ocorre devido ao embargo parcial de operações da refinaria Hydro Alunorte, depois de acusações de contaminação de rios e floresta da Amazônia

Alunorte: companhia reconheceu o despejo ilegal de efluentes da refinaria, mas nega que tenha contaminado o meio ambiente (Ricardo Moraes/Reuters)
R

Reuters

Publicado em 17 de julho de 2018 às 19h08.

Rio de Janeiro - A Mineração Paragominas, da norueguesa Norsk Hydro, vai suspender os contratos de trabalho de 80 empregados por até cinco meses, a partir de 20 de julho, e reduzir em 175 o número de posições de terceirizados na mina ao longo das próximas semanas, informou a companhia em nota nesta terça-feira.

A medida ocorre devido ao embargo parcial de operações da refinaria Hydro Alunorte , que processa a bauxita de Paragominas, desde fevereiro, depois de acusações de que a empresa teria contaminado rios e floresta da Amazônia com produtos utilizados na planta, como soda cáustica e metais pesados.

Veja também

A Alunorte reconheceu o despejo ilegal de efluentes da refinaria, mas nega que tenha contaminado o meio ambiente com os produtos nocivos.

Com a paralisação parcial das operações da Alunorte em Barcarena, a Mineração Paragominas vem operando, desde março, com 50 por cento de sua capacidade, frisou a Hydro, explicando que o recurso de conceder férias coletivas tem sido usado para mitigar a redução da produção e das atividades na mina.

"Após o uso de férias coletivas, foi necessário recorrer à suspensão dos contratos de trabalho, que foi aprovada em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Extrativistas do Amapá e Pará (STIEAPA), com o objetivo de manter os empregos a longo prazo", disse a empresa.

A Hydro ressaltou que a suspensão temporária do contrato de trabalho respeita o acordo coletivo com os empregados da Mineração Paragominas.

Acompanhe tudo sobre:AlunorteEmpresasMeio ambienteMineradoras

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame